segunda-feira, fevereiro 25, 2008

A Rita Lee falou e o Vilmar lembrou...

"Pra que
Sofrer com despedida?
Se quem parte não leva
Nem o sol, nem as trevas
E quem fica não se esquece
Tudo o que sonhou, eu sei
Tudo é tão simples que cabe
Num cartão postal
E se a história é de amor
Não acaba tão mal"

quinta-feira, fevereiro 21, 2008

Da ternura dos amigos e da família

Cada um a seu modo, estende a mão... o corpo inteiro.
Uma palavra ou várias, um ombro, um colo, uma cama, um telefonema, um ouvido gigante, um cigarro, um abraço, um almoço, um jantar, uma carona, uma piada, vários telefonemas, choros conjuntos, paciência, um olhar, uma música, duas, três... um estou aqui e posso ir praí.
Hj, entre tantos afetos, recebi isso:
"Essa clareza que tomou conta de sua alma é efêmera. Conte com isso e faca o necessário para preservar um ato de vontade. Aceitar uma situação, não implica em concordar com ela. Aceitar significa apenas que você abdica da postura de guerra e tenta sobreviver da melhor forma possível, esperando pela chance certa de transformá-la e substituir o destino pela probabilidade".

Uma minissérie ou uma mini-série?

Maria Adelaide Amaral tocou meu coração com "Queridos Amigos".
Ternura, afeto e... amigos.
Uma boa opção para as noites.

segunda-feira, fevereiro 11, 2008

Sempre Clarice...

"Havia a levíssima embriaguez de andarem juntos, a alegria como quando se sente a garganta um pouco seca e se vê que por admiração se estava de boca entreaberta: eles respiravam de antemão o ar que estava à frente, e ter esta sede era a própria água deles.
Andavam por ruas e ruas falando e rindo, falavam e riam para dar matéria peso à levíssima embriaguez que era a alegria da sede deles.
Por causa de carros e pessoas, às vezes eles se tocavam, e ao toque - a sede é a graça, mas as águas são uma beleza de escuras - e ao toque brilhava o brilho da água deles, a boca ficando um pouco mais seca de admiração.
Como eles admiravam estarem juntos!
Até que tudo se transformou em não. Tudo se transformou em não quando eles quiseram essa mesma alegria deles. Então a grande dança dos erros. O cerimonial das palavras desacertadas. Ele procurava e não via, ela não via que ele não vira, ela que, estava ali, no entanto. No entanto ele que estava ali. Tudo errou, e havia a grande poeira das ruas, e quanto mais erravam, mais com aspereza queriam, sem um sorriso. Tudo só porque tinham prestado atenção, só porque não estavam bastante distraídos. Só porque, de súbito exigentes e duros, quiseram ter o que já tinham. Tudo porque quiseram dar um nome; porque quiseram ser, eles que eram. Foram então aprender que, não se estando distraído, o telefone não toca, e é preciso sair de casa para que a carta chegue, e quando o telefone finalmente toca, o deserto da espera já cortou os fios. Tudo, tudo por não estarem mais distraídos."

Eu quero acordar disso...

E tirar a névoa dos olhos...
E andar despreocupada novamente...
E sorrir com a alma...
E dormir tranquila...
E seguir o melhor caminho que a vida me preparou.

Depois do canto do Cisne

A tristeza é aquele tipo de pessoa indesejável, sem noção, que chega sem avisar, e traz sempre mais convidados chatos. A saudade, a dor, a insegurança, o choro, o nó na garganta, o nó na boca do estômago, a tontura, a falta de vontade, a insônia, os pensamentos, a sensação de ter falhado, o medo, E mais toda uma galera do submundo sentimental.
É daquele tipo que chega e comanda o pedaço. Não tem jeito, não... a bicha se esparrama toda.
Mas existe um conforto. O de que ela nunca fica pra sempre.
Bom... Já coloquei a vassoura atrás da porta.