terça-feira, janeiro 30, 2007

O mundo está muito imperativo

Cansei… cansei do ético e do estético.
Coma isso, faça ginástica, pare de fumar, pare de beber, saia do sol.
Seja feliz, é uma ordem. Sorria, é um dever.
Desconfie de estranhos. Não beba na boca da garrafa.
Trabalhe. Não seja estressada. Leia os clássicos.
Até o carro resolveu ser mandão. Se você não coloca o cinto, ele logo começa a gritar.
Ah! Faça-me o favor!

segunda-feira, janeiro 29, 2007

Todo mundo te conhece ao longe...

Eu e a intrépida Carol, desbravando o barracão de zinco da Mangueira... E caindo no samba. Por que não?

sexta-feira, janeiro 26, 2007

Um Rio do meu amor

O Rio é invocado.
Tem samba de primeira, mas “há de se ter coragem” para chegar ao pé do morro e conhecê-lo de perto.
Tem um mar estonteante, traiçoeiro e gelado. Mas é onde lavamos a alma e refrescamos a mente.
Tem uma praia barulhenta e cheia de ambulantes. Não fosse assim, como comer o fantástico biscoito Globo com mate gelado?
A gringolândia é lá. Mas os senhorzinhos de chapéu e suas senhorinhas elegantes e de viseira, passeiam pela orla mostrando que o Rio tem história e exige respeito.
Tem gente feia, bonita, rica e pobre. Gente que malha ou é malhada.
Tem até vista que dinheiro não compra e ostentação que é Barra.
Mas quem não quer mostrar que vive na Cidade Maravilhosa?
Como não reverenciar um lugar onde o pôr-do-sol chega debaixo de aplausos?
Esse é um pedacinho do meu Rio de Janeiro. Que é um Ser Humano assim como eu, com dois lados bem claros e em busca do equilíbrio.
Cidade mais Linda do mundo: meu amor também é seu!

sexta-feira, janeiro 19, 2007

Alma de menina…

Teatro e jantar no La Tartine.
Vinho, conversa, boa comida e coca-light.
Não tenho dúvidas: sou uma mulher adulta.

terça-feira, janeiro 16, 2007

Minhas novas aquisições

Domingo passado saí pra passear com a Fú. Na verdade a idéia principal era comprar alguns ingressos para duas peças que vamos ver.
Mas aí, acabamos na Fnac. Ainda bem.
Voltei com Clarice Lispector, Manuel Bandeira e Cibelle na sacola.
Não uma Clarice normal, de bolso e estante, mas uma edição linda, linda da Hora da Estrela com direito a CD narrando a história...
Não um Manuel qualquer, mas um Bandeira de 50 poemas deliciosos, com CD declamado por ele e tudo…
E, por fim, um disco que de qualquer também não tem nada. Levada brasileira, "made" no estrangeiro. Ouçam Cibelle. É um presente.
Ouçam poesia, é um delírio.
Só sei que minhas horas de trânsito estão incríveis, mesmo com o buracão do metrô.

quarta-feira, janeiro 10, 2007

sexta-feira, janeiro 05, 2007

quinta-feira, janeiro 04, 2007

Um sopro de Mario Quintana

O QUE O VENTO NÃO LEVOU

"No fim tu hás de ver que as coisas mais leves são as únicas
que o vento não conseguiu levar:

um estribilho antigo
um carinho no momento preciso
o folhear de um livro de poemas
o cheiro que tinha um dia o próprio vento"...

Clint, Charles e James, me perdoem...

...mas eu prefiro o Jack Bauer!

quarta-feira, janeiro 03, 2007

Diva-me!

Ai que frio na barriga.
Ainda não escrevi sobre a minha apresentação de teatro ou sobre o que eu senti ao entrar no palco do Tucarena.
Sabe por quê? Por medo de não ser tão fiel à realidade do momento. E de fato não serei.
Comecei nervosa, sem saber se conseguiria. O corpo inteiro tremendo, a boca seca e o coração disparado.
Só faltava respirar. E respirei: 2, 8, 4… santa Yoga!
Bom, o espetáculo começou. Na verdade, era só um exercício de conclusão de curso. Mas no meu íntimo era sim um grande espetáculo. O meu primeiro.
Luzes na cara, público atento. Amigos cúmplices, desconhecidos em seus olhares investigativos . Todos ali… numa torcida enorme.
A minha concentração era tão grande, que depois da primeira cena, passei da insegurança para a certeza de que eu e aquele momento, aquelas pessoas, aquele palco, éramos uma coisa só. Completos.
E já não importava errar, esquecer uma fala, tropeçar no meio do palco.
Fui inteira por 40 minutos.





terça-feira, janeiro 02, 2007

A ilusão “que vai durar pra sempre”, não mais.

E chegou 2007.
Veio de mansinho, debaixo de chuva, sem muita conversa. grandes fogos ou emoções.
Veio um pouco melancólico provar que os ciclos se completam com ou sem a nossa vontade.
Veio como deveria: para simplesmente SER o ano novo!
E como eu também quero SER, à meia-noite da virada, coloquei meu pé direito no chão e desejei paz, paz e paz. Tendo paz, o pacote completo vem por consequência.
Um brinde.