quarta-feira, outubro 31, 2007

Novembro

Novembro chega amanhã, com o aniversário da Ana.
Depois tem a Fú, a Cice, a Nisa, o Benê, a Déia, a Vera, eu... e outros tantos queridos.
Gosto desse mês. Gosto, sim.

sábado, outubro 27, 2007

Achei no seu blog, Ana...

...Não me contive e publico aqui também.
Tem vida. Tem amor. Tem graça. E tem a Lolô de musa inspiradora.













O CAMINHO

"Se uma pessoa fizesse apenas o que entende, jamais avançaria um passo."
CL

PS - para ver o original: www.singelices.blogspot.com

Dedique uma canção a quem você ama!

Eu sempre gostei de serenatas. Achava lindo, lá em Assis, quando a amiga sortuda era “acordada” por uma, ou quando minha mãe contava sobre sua época de moça, em que meu pai ainda não estava doente e cantava cidade afora… Era até mais emocionante que ser homenageada por uma pixação no muro, daquelas tipo “te curto pacas”.
Então, dia desses, desbravando o trânsito de São Paulo, elucubrei sobre o assunto.
Poxa… eu queria tanto fazer uma serenata… e mais ainda… receber uma. Mas por que essa declaração musical não acontece mais?
Perdemos o romantismo?
Moramos nos andares mais altos?
Temos janelas anti-ruído?
Vivemos com pressa?
Com medo? Pregiça? Vergonha?
Sei lá. Desanimei e logo constatei: é impossível, hoje em dia, a tal da serenata em seu molde padrão.
Mas aí, o “sinaleiro” abriu… eu tirei o “só lamento” do caminho e lembrei que eu faço serenatas. Juro que sim. Tá certo que de um modo diferente, melhor dizendo: moderno.
Também recebo muitas.
Afinal, o que são as músicas que vêm e vão da minha caixa de e-mail?
Simples declarações de afeto. Serenatas cibernéticas.
Um brinde à música!
Por isso, sigo assim: dedicando uma canção a quem eu amo.

"Les Éphémères"

Eu poderia dizer muita coisa sobre este espetáculo, mas ela, melhor que ninguém, já disse tudo.
"Queria despertar memórias muito íntimas, no entanto um íntimo coletivo, formado de pequenos mundos, no qual o espectador pudesse se reconhecer"... "Queremos mostrar os instantes em que se é humano, nos bons e maus momentos, naqueles em que uma pessoa salva uma outra com um gesto pequeno, um nada, e vez dos grandes feitos dos grandes heróis."...
..."O mundo explode ao nosso redor. As geleiras afundam, os oceanos sobem, as ilhas de nossos sonhos em breve vão desaparecer e nós ainda somos uns analfabetos de sentimentos".
(Ariane Mnouchkine)

quarta-feira, outubro 24, 2007

Inscrições Abertas

Eu posso me tornar atriz do Théatre du Soleil...
E posso entrar pro CPT do Antunes...
Mas se nada disso acontecer, posso fundar meu próprio grupo de pesquisa teatral.
Só não tenho o nome ainda.
Alguma idéia?

"Os Efêmeros"

Diz-se de efêmero, aquilo que tem pouca duração... e é verdade.
Mas têm coisas nessa vida que, gracas às "efemeridades", e somente por esse motivo, ficam na lembrança. Naquela gaveta especial do coração.
Uma música que a minha mãe cantava quando me acordava... um almoço de domingo em família ou com os amigos... A Berna chorando no natal. O Che imitano o Ney Matogrosso, os recados que a Ana e a Patti Pahl deixaram no celular sobre um filme da Mostra. A Lolô fazendo comida de mentira. O Tom dando abraço de urso... O olhar atento da Carol, o olhar desprovido de julgamento da Fú... o brinco que a PC me deu dentro de um papelzinho despretencioso... O disco que o Vilmar gravou, pois achou que eu pudesse gostar... A risada escancarada da Fefet. A alegria da Gi ao conhecer algo novo. Uma briga sem propósito... um pequeno trauma...
Disso constrói-se a vida.
E é bom lembrar como essas coisas fazem tudo ser diferente... Olhando por esse lado, conseguimos chegar ao máximo, que é viver. E ser. E estar. E ponto.
Conclusão: Ter assistido ao espetáculo "Les Éphèméres", do Theatre du Soleil, "me trouxe a mim mesma"...
Então, entendi porque escolhi ser atriz. Para jamais esquecer que eu existo. E que todos a minha volta também.
Um brinde à simplicidade.
E, por Deus, como ela é bonita... E existe.

quinta-feira, outubro 18, 2007

Sonho que se sonha no escuro.

Todo mundo tem vontades e desejos que causariam espanto aos grandes julgadores.
Eu, por exemplo, gostaria de ter a ousadia do Ney Matogrosso, mas com a verdade que ela traz, porque ser ousado só pra chocar é coisa de gente tonta.
Queria também ser backing vocal de uma banda. Ao menos por uma noite. Com direito a casa cheia e dancinhas baratas, coreografadas milimetricamente. Tenho certeza que a PC e a Carol me acompanhariam nessa. Se bem que a Carol já está entrando no mundo da música como tecladista de uma banda obscura. Outro sonho dela é ser medalhista numa Olimpíada, num Pan... mas acho que um campeonato regional a satisfaria de começo.
Queria fazer um Baile do Havaí, com direito a Cavucos, Melancias Atômicas e pulos na piscina. Queria fazer serenata.
Ah!Por falar em música... música ao vivo. MPB. Eu gosto. Gosto de rodinha de viloão, de cantar junto.
Quem iria ao Bom-Motivo comigo? A Ana, a Gi e a Fu iriam. A PC também, porque ela é companheira de aventuras.
O Che não iria, mas vou contar: ele tem inveja do Latino dançando. Acrceditem se quiser...
Danças, passos... lembrei da Fefet, que não esconde seu "carpado chapado".
Então, quem sabe um dia eu não tenha coragem de abrir um espacarte para reverenciar o Antunes?

Teorias sobre o inominável show de Ney Matogrosso

Ney Matogrosso tão ousado como sempre! E com seu desejado corpo escultural que deixa o tempo no chinelo.
Vigor de uma voz que não perde o tom e passeia pela suavidade e pelo visceral na mesma intensidade. Homem e mulher ao mesmo tempo.
Rebolado de quem tem fôlego de sobra.
Como?
Seria um novo amor? disse eu?
Seriam as drogas? Pensou a Fú.
Não... é que ele foi ver o último show do Caetano e não quis ficar atrás, finalizou Vilmar.
Teorias à parte, saímos do show de alma lavada.

domingo, outubro 14, 2007

Satyrianas

80 horas sem parar.
Coisa boa e coisa ruim de se ver.
Muita energia. Muita vontade.
Peças consagradas. Improvisos de hora em hora.
Teatro. Teatro. E Teatro.
Que a primavera seja tão florida quanto esse feriado.

"A Mochila do Mascate"

Meu amigo Lucas apresenta fantásticas pérolas a todos que conhece. Uma pena não apresentar seus textos, pois o cara escreve bem pra caramba.... mas isso é um outro capítulo.
O fato é que o Lucas apareceu outro dia com um documentário sobre a vida de Gianni Ratto, um dos grandes homens do teatro italiano e brasileiro.
Segundo texto extraído do próprio site do filme, "a voz de Ratto costura a trama, revelando suas idéias sobre teatro e vida, sob uma perspectiva humanista, traço principal de toda a sua obra".
Mas para mim, ele faz muito mais que isso, faz um brinde à vida. E que brinde! Por isso, chorei de emoção e alegria.
Obrigada pelo presente, Lucas.
Ah! Vejam o documentário: "A Mochila do Mascate".

domingo, outubro 07, 2007

De ilusões eu estou cheia. Xô, coisa ruim!

No budismo tibetano, a palvra Ego pode ser traduzida como "apego ao eu" (dak-dzin) ou "agarrando-me ao eu que imagino ser".

OM TARE TUTTARE TURE SOHA

Para superar obstáculos, situações de perigo e muito medo.

quarta-feira, outubro 03, 2007

Somos parte de uma conexão.

No livro "O Corpo e Seus Símbolos", encontrei, entre tantas, uma definição de Jean-Yves Leloup, que me deu vontade de postar aqui:
"Os pés têm a forma de uma semente. Temos em nosso corpo 3 estruturas em forma de semente: os pés, os rins e as orelhas. E existe uma conexão entre eles. Os pés escutam a terra e nos enraízam na matéria. Os rins estão à escuta das nossas mensagens interiores... Quanto às orelhas, elas estão lá para aprender a escutar os dizeres, as informações que, a partir dessa semente, pode fazer uma flor e dessa flor um fruto. Todas as partes de nós mesmos estão se tornando, estão vindo a ser".

Estar...

No final de semana que passou, o pessoal da Yoga foi para o nosso segundo retiro.
Senti uma dorzinha no coração de não estar com Fernanda, Ary, Ana e toda a turma do namasté lá em Jundiaí...
Gostei de me "retirar" da primeira vez. Sinto que preciso disso de vez em sempre.
Mas no fundo, bem no fundo, estava lá com eles. Juro que estava.