quinta-feira, agosto 31, 2006
Momento poesia barata: A minha, eh claro!
Tatuagem. Não na testa, nas costas.
Tatuagem no tempo indeterminada.
É constante, vital, peut’être descontrolada.
Tatuagem não tem nos intolerantes.
É fato estonteante pra quem gosta de assuntos picantes
Paciente, não de doente.
formatada pelo semblante.
Não importa o gosto.
Não importa o fato.
Importa no meu corpo. E ponto.
Tatuagem no tempo indeterminada.
É constante, vital, peut’être descontrolada.
Tatuagem não tem nos intolerantes.
É fato estonteante pra quem gosta de assuntos picantes
Paciente, não de doente.
formatada pelo semblante.
Não importa o gosto.
Não importa o fato.
Importa no meu corpo. E ponto.
Para lembrar das aulas do Gilson...
O Dia “D”
A saudade que dói
O desespero que destrói…
As delícias que se derramam doces
Delírios… Desencontros.
A doença que dá.. está.
A desculpa dos que endoidecem…
E adormecem em devaneios adocicados.
Audácia dos descamisados.
Desprovidos de doideiras - Idolatrados.
Desconhecidos do destino d’outrém..
Sabedouros dos seus ditongos. – destemidos, benditos, escondidos.
Decentemente descontente por ainda não SER.
A saudade que dói
O desespero que destrói…
As delícias que se derramam doces
Delírios… Desencontros.
A doença que dá.. está.
A desculpa dos que endoidecem…
E adormecem em devaneios adocicados.
Audácia dos descamisados.
Desprovidos de doideiras - Idolatrados.
Desconhecidos do destino d’outrém..
Sabedouros dos seus ditongos. – destemidos, benditos, escondidos.
Decentemente descontente por ainda não SER.
La Plongee... O mergulho!
No francês, nada mais feminino que o mergulho: La Plongée!
"Je t’aime
mais je ne te connais pas.
J’arrive
mais je ne sais si tu viendras
un jour dans mes bras.
...
Tu es un film
mais dans le cinéma
il n’y a que moi-spectateur.
Tu es La plongée
dès que je suis né
mais entre les pas et les nes
je t’atteins
Jamais".
"Je t’aime
mais je ne te connais pas.
J’arrive
mais je ne sais si tu viendras
un jour dans mes bras.
...
Tu es un film
mais dans le cinéma
il n’y a que moi-spectateur.
Tu es La plongée
dès que je suis né
mais entre les pas et les nes
je t’atteins
Jamais".
quarta-feira, agosto 30, 2006
De Satyros todo mundo tem um pouco.
Outro dia, estudando e pesquisando os mitos, particularmente os gregos, cheguei aos rituais. Aqueles que eram feitos para a purificação da alma.
Abre parêntese: (Na mitologia, cada deus grego era criado para que pudéssemos entender o universo, seus fenômenos e… nós, seres humanos. “Estude os mitos e entenda a si mesmo”, já diria Joseph Campbell). Fecha parêntese.
Voltamos ao ritualístico… Chego ao teatro grego de Sófocles, Eurípedes e outros tantos. Um teatro que recriava as histórias mitológicas, dava vida e voz aos deuses, heróis e semi-deuses, transformando cada Dionisíaca num ato religioso, ligado ao sagrado.
Uma prova simples dessa devoção e respeito? Assistir aos espetáculos de branco era obrigatório.
Hoje, perdemos o rito. Exaltamos a busca da purificação, da transcendência, da unificação a tudo e todos através das sensações.
E, talvez por isso, Sade me venha à mente.
Além do Marquês ter me feito perder noites de sono envolta com seus escritos, penso que ele, mais que todos os escritores / poetas, etc que eu conheço, soube enaltecer os prazeres da carne de forma ritualística. O que vale é o momento. Ele pode te levar ao todo.
Como eu pretendo me integrar com o Universo, não vejo mal algum em reservar uma madrugada de sábado para me embriagar com as amigas lá na praça Roosevelt, vendo o meu Marquês encenado por Satyros libertinos sodomitas.
Abre parêntese: (Na mitologia, cada deus grego era criado para que pudéssemos entender o universo, seus fenômenos e… nós, seres humanos. “Estude os mitos e entenda a si mesmo”, já diria Joseph Campbell). Fecha parêntese.
Voltamos ao ritualístico… Chego ao teatro grego de Sófocles, Eurípedes e outros tantos. Um teatro que recriava as histórias mitológicas, dava vida e voz aos deuses, heróis e semi-deuses, transformando cada Dionisíaca num ato religioso, ligado ao sagrado.
Uma prova simples dessa devoção e respeito? Assistir aos espetáculos de branco era obrigatório.
Hoje, perdemos o rito. Exaltamos a busca da purificação, da transcendência, da unificação a tudo e todos através das sensações.
E, talvez por isso, Sade me venha à mente.
Além do Marquês ter me feito perder noites de sono envolta com seus escritos, penso que ele, mais que todos os escritores / poetas, etc que eu conheço, soube enaltecer os prazeres da carne de forma ritualística. O que vale é o momento. Ele pode te levar ao todo.
Como eu pretendo me integrar com o Universo, não vejo mal algum em reservar uma madrugada de sábado para me embriagar com as amigas lá na praça Roosevelt, vendo o meu Marquês encenado por Satyros libertinos sodomitas.
A sodomia traz de um tudo, ateh declaraçoes de amor...
A Babát mandou, resolvi deixar guardado para a posteridade...
"Escolhi meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela
pupila.
Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.
A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos.
Fico com aqueles que fazem de mim um louco e santo.
Deles não quero respostas, quero meu avesso.
Quero-os santos, para que não duvidem dos diferentes e peçam perdão pelas
injustiças.
Escolho meus amigos pela cara lavada e pela alma exposta.
Não quero só o ombro ou o colo, quero também sua maior alegria. Amigo que não ri junto não sabe sofrer junto.
Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade. Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de
aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça.
Não quero amigos adultos nem chatos.
Quero-os metade infância e outra metade velhice.
Crianças para que não esqueçam o valor do vento no rosto e velhos, para que nunca tenham pressa.
Tenho amigos para saber quem eu sou, pois vendo-os loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que normalidade é uma ilusão estéril."
Oscar Wilde
"Escolhi meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela
pupila.
Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.
A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos.
Fico com aqueles que fazem de mim um louco e santo.
Deles não quero respostas, quero meu avesso.
Quero-os santos, para que não duvidem dos diferentes e peçam perdão pelas
injustiças.
Escolho meus amigos pela cara lavada e pela alma exposta.
Não quero só o ombro ou o colo, quero também sua maior alegria. Amigo que não ri junto não sabe sofrer junto.
Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade. Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de
aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça.
Não quero amigos adultos nem chatos.
Quero-os metade infância e outra metade velhice.
Crianças para que não esqueçam o valor do vento no rosto e velhos, para que nunca tenham pressa.
Tenho amigos para saber quem eu sou, pois vendo-os loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que normalidade é uma ilusão estéril."
Oscar Wilde
terça-feira, agosto 29, 2006
segunda-feira, agosto 28, 2006
O horizonte me distrai...
Sabe quando você se pega olhando as árvores, contempalndo o sol e se divertindo lendo o blogg de uma de suas melhores amigas?
Então... assim surgiu a afirmação: O Horizonte me distrai. Sim, ele me leva a lugares que nunca imaginei. E mais importante: me leva a mim mesma!
Então... assim surgiu a afirmação: O Horizonte me distrai. Sim, ele me leva a lugares que nunca imaginei. E mais importante: me leva a mim mesma!
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