A Serpente

Ontem fui assistir ao ensaio geral de "A Serpente", de Nelson Rodrigues.
Peça onde minha querida amiga Cynthia Falabella atua ao lado da irmã e de um elenco maravilhoso.
Tudo é impecável. Simplesmente amei.
Só tenho uma coisa a dizer: NÃO PERCAM!
Estréia nesta sexta.

Uma nova versão de mim mesma

Aí está a minha participação no Cd da banda do Aquiles Priester, o Hangar.
Aquiles, além de ser um ótimo batera, é o marido da minha queridíssima gaúcha Patrícia Priester, mãe da Juju e do pequeno Arthur.

Enquanto isso, em Presidente Prudente...

... depois de horas perdidos na estrada, o motorista lança a seguinte pérola:
"Se o mundo tem um cu, aqui é o rego".

O importante é acreditar no que se faz... Com vocês: Ednaldo. Com D mudo e tudo!

"Chance.. Chance"... Isso já nos fez rir muito.
Cynthia e Zé Maria: uma pequena homenagem a vocês.

O Rei quando tinha uma coroa mais brilhante...

Pérola vinda de Maria Ângela

Oração ao Tempo

Ando passeando pelos gêneros musicais. Todos eles.
Mas entre tantos acordes desconhecidos, há uma vontade louca de ouvir antigos "amigos".
Assim, o velho faz-se novo, nessa minha vitrolinha de pérolas. Serviu como uma luva.

"Compositor de destinos...
Tambor de todos os ritmos
Tempo, tempo, tempo, tempo...
Entro num acordo contigo.
Tempo, tempo, tempo, tempo...
Por seres tão inventido
E pareceres tão contínuo
Tempo, tempo, tempo, tempo...
És um dos deuses mais lindos.
Tempo, tempo, tempo, tempo..."

E nas turnês de Toalete...

... entre tantos quilômetros rodados, litros de coca ligth, cigarros, risadas, ressacas, conversas intermináveis, o saldo é o seguinte:
"SOFREMOS VÁRIOS APLAUSOS"

PS - Fernando e Danilo, este post é para vocês.

Dos diálogos de bar... Porque para um bom entendedor...

Garçom: Chopp?
Cliente: Coca?
Garçom: Pepsi?
Cliente:Guaraná?
Garçom: Antarctica?
Cliente: Diet?
Garçom: Gelo?
Cliente: Laranja.

E assim foi feito o pedido.

Saudade...

Saudade é um sentimento que bate, quase como uma dorzinha aguda, no mesmo lugar da melancolia e da angústia.
Saudade faz a gente lembrar de tudo que passou e até daquilo que nunca viveu.
Saudade é saudade. Às vezes não tem explicação. Vem e vai.
Domingo é o meu dia da saudade.

Nem Virgens, Nem Suicidas...

Já faz tempo que eu queria colocar isso aqui. Eu, Pc e Patti no Hopi Hari. Dia feliz, sensação de liberdade. De ser criança. A criança que nunca deixamos de ser. Ainda bem.

Alina

Perdi meu pai aos seis anos. Não me lembro de quase nada dele, nem da minha infância. Mas algumas lembranças existem: Minha mãe fazendo uma peça de teatro pra ele. Cantando Clara Nunes ao acordar. Fumando seu cigarro enlouquecidamente. Me levando à escola de opalão na segunda marcha - ela nunca passava disso - quase fundia o motor do carro toda vez.
Ah! Lembro também dela fazendo festas surpresa. Ela é boa nisso. Sempre foi.
Minha mãe cozinha divinalmente. Parte do carinho dela vem de te acalentar com uma refeição. Faz pamonha, acredita? E conhece as plantas e mexe na terra com alegria e conhecimento.
Sabe tudo de construção, leilão de gado e contabilidade, mesmo sendo professora aposentada.
E fala. Como fala. Ansiosa dos olhos não pararem. Brilham, porque tudo o que diz tem alma. Se arrepia toda ao contar algo que a emociona.
Sabe que durante muito tempo não tive paciência com ela? A gente é muito diferente, mas beeem igual. Se é que dá pra ser assim. Mas agora posso dizer que, além de mãe, ela é minha amiga.
Ela é aquela que te dá forças até qdo você não quer. Mas juro que não é invasiva. Deixava eu dormir em sua cama todas as noites e não se importava com meu jeito espaçoso.
Alina me chamava de Tica e eu odiava. Tinha raiva desse apelido. E não deixava eu tomar mais que um Yakult por dia. E nem comer em frente à Tv.
E na páscoa? Escondia os ovos... fazia pegadas de coelho.
Já no natal, a árvore ia até o teto. E o presente eu encontrava no pé da cama dia 25 de manhã.
Queria que eu usasse bota sete léguas e deixava meu cabelo sempre curtíssimo. Me obrigou a fazer balé.
Ia à missa toda semana, mas era melhor amiga de um cardecista e realizava trabalhos voluntários pro centro espírita.
Minha mãe foi pai e mãe. Daquele tipo que mandava vc chegar das festas às duas da manhã e ficava de roupão vermelho andando pela casa até vc entrar na sala.
Ainda bem que as lembranças boas permanecem mais na mente da gente.
Mãe: parabéns por você ter conseguido. Todo meu amor.

Sobre o real...

Um amigo antropólogo conceituadíssimo, Marcos Lanna, me escreveu dia desses a seguinte frase:
"Nunca gostei da palavra virtual pra internet; pra mim, virtual é o q pode ou não acontecer e internet é algo q já acontece. Às vezes a distância é maior do q devia, às vezes é menor e às vezes é a certa".
Adorei.

Mineirices... Gosto demais!

Descobri com a minha querida amiga Cynthia, que mineiro fala de um jeitinho todo especial.
Come sempre as últimas sílabas, chega de mansinho e, quando vc vê, já fez tudo que ele quis, sem contestar.
Mas dentro desse sotaque "diliça", a palavra que mais me encanta é: CATIVANTE.
Pena que não tem o som aqui. Senão daria pra entender porque é tão gostoso de ouvir.