Uma serenata pra lua... e pra você!

Só Dick Farney pode chegar perto de Sinatra.

Minha amiga é sabia... e poeta...

"Se as bocas estão secas
e as mãos estão molhadas
ou é o fim
ou é o começo"
Carolina Campos

Não lembro de quem á frase, mas é boa pra cara...

"Desconfie de água estagnada"

DE ONDE VEM TODA ESSA PRAIEZA?

Por que eu sonho tanto com o mar? Com água? Com ondas gigantes, se eu morei minha vida inteira a 700 quilômetros da praia?

Ainda no Peru…

As montanhas tem tanta personalidade que, às vezes, nos contam segredos inimagináveis.

Locação

Eu nunca tinha visto neve. E continuo sem ver, assim, de pertinho, sentindo o molhado e o frio.
Mas teve esse pico branco lá no Peru. Do jeitinho que eu queria: Com o céu bem azul e todas as cores combinando.
Foi tão familiar.

Objetos voadores não identificados

Adoraria ser abduzida um dia. Sério.
Mas perdi minha oportunidade lá no Peru.

A vida que eu Pedi... Pedi e fui atrás...

Ai, gente... preciso falar.
Adoro quando pessoas queridas vão ver a peca. Não importa se elas vão gostar ou não. Juro mesmo. É confortante ter alguém amado sentado lá, esperando o terceiro sinal.
Mas dá aquele famoso frio na barriga. É a responsa de saber que tem amigo ali na plateia torcendo por vc. E torcendo pra não sentir vergonha alheia... Porque sentir vergonha alheia de um amigo é pior do que de um desconhecido.
Esse final de semana foi uma surpresa só. Teve Pri Bernardi (pasmem.. acompanhada de um amigo ator...), teve Juliana, irmã da fefet, teve até minha amiga de escola com a família toda: a Paula Garrido, que, nos moldes da Carol, me fez uma puta surpresa.
E pra terminar o domingo com chave de ouro...
CLEIDE YACONIS também foi ver a peça... e GOSTOU!
Com tudo isso, eu grito pra todo mundo ouvir: NÃO! NÃO TENHO A MENOR PREGUICA DE IR ATÉ O JABAQUARA!

Filosia de mesa de bar... para a vida

"Doce é o tempo que apaga tudo de ruim, deixando apenas as boas lembranças".

Simone de Beauvoir falou...

Vento na cara

Caio F. Abreu

"Plantas mais antigas, suponho, são sabidonas, mesmo que saibam apenas o básico: que o inverno passa".

E como diria um amigo meu...

"A realidade é bem pior que a ficção".

De verdade.

Uma vez me disseram que era preciso pisar na terra descalça e agarrar um pouco dela com toda força, esfregando cada grão pelo braço.

Bagunça

Não adianta arrumar as caixas
os armários
as gavetas
as fotos
os livros
Procurar cartomante
numerólogo
terapia
telepatia
Vidente nenhum vai ver
Astrólogo nenhum vai encontrar
Aquela certa dose de realidade
que é preciso para andar

Mais do Rei...

PC, eu também achei de arrepiar. PUTZ, fever total.

Tive de roubar...

Eu pago um pau pro rei do Ula-Ula. Ainda mais cantando essa música.

Paccha Toty e Paccha Nanda

Não tem jeito... vc chega e tem de entrar no espírito perunao de ser.
Gorrinho ridículo, porém quente e fotos com as lhamas. Ainda bem que elas não cuspiram nem uma vez.
Mas tudo isso vale pelo visual e por tudo de novo que a gente conheceu.
Sabe... acho que deveria ser obrigatório viajar, pelo menos, duas vezes por ano.

Ainda no trem...

A volta é mais inacreditável ainda... não só pelo por do sol, mas pelo show que acontece nos trilhos da Peru Rail.
Imagine que você está dormindo e sua amiga te acorda, falando a seguinte frase:
-Ai, tô com medo!

Na mesma hora, pula um homem mascarado, dançando loucamente com uma lhama de pelúcia nas mãos. Ele passa de mesa em mesa e faz com que todos os passageiros passem a mão no bichinho.
E não é só isso. Qdo o show acaba, e estamos quase calmos de novo, paramos de ouvir a flauta peruana. O som agora é um eletrônico podre.

De repente, de trás da cortininha, sai o primeiro "trilho-moço". Começa o "Machu Picchu Fashion Nigth". SIM... ISSO MESMO: UM DESFILE! Pois no trem, eles vendem roupas peruanas.

Agora a pergunta:
Por que os coitados dos trabalhadores da PeruRail são obrigados a fazer esse tipo de coisa?
A única coisa que eu posso dizer é: Onde eles acharam esses especiais?

A pé? De carro? Não... de trem!

Apesar do frio cortante das seis da manhã, é INCREIBLE pegar o trem em Cusco e seguir pra Machu PIcchu.
O visual é lindo. O céu é azul.
E o "tadac tadac... Tadac tadac" embala tudo.

Em Cusco:

Há pobreza, sim... mas nada é sujo.
Não há violência, nem perigo.
Tudo é de um colorido lindo.
O artesanato é aquele que a gente imagina, só que multiplicado por mil.
Existem milhões de tipos de batatas e milho.
Pelo que eles disseram, a reforma agrária funcionou por lá. Todo cantinho de terra no chão ou nas montanhas tem algo plantado por "familias campezinas" ou cooperativas. (herança Inca).
Os cusqueños são extremamente simpáticos.
Ah! E esperam acabar com o analfabetismo do povo peruano em, no máximo, cinco anos. ADOREI.

Rio Urubamba

Aos pés da Cordilheira Central dos Andes, serpenteando as montanhas, está o Rio Urubamba.
Um rio não muito largo (época de seca lá), de pedras redondas e lindo de morrer. Impossível passar por lá e não se sentir num filme.

Recomendações

Nossa recepção foi feita por uma descendete "Inca" chamada LIZ:
"Não comam nada pessssado. Solamente una crema o una sopa de pollo en las noches. La altitude es increible. No hay digestion..."
Puta que pariu.
Não há digestão? Não há o que comer naquela altura. Tudo o que vc manda pra dentro pesa mais que pedra. O duro é que a culinária INCA (td lá é inca...), é maravilhosa. O ceviche é de lá também... eu não sabia!
Ou seja: não é você que escolhe o que vai fazer em Cusco, é Cusco que escolhe o que vai fazer com você!

Família Machado

Chegada aos 3400 metros de Cusco.
Impossível de respirar, gente. Agora eu sei o que os jogadores sentem. É horrível.
Na saida do aeroporto quem estava lá? A bandinha com "las flautitas peruanas" nos esperando ao lado da esteira.
E também uma plaquinha: MACHADO, Fernanda.
Suppion: não sou sobrinha. Sou filha mesmo da família Machado.
Toda excursão fo assim. "Donde estan Los Machados"?

A ida ao increible mundo de los Incas

Não tenho como falar dos amigos tão queridos Carol e Suppion. Que até as duas e meia da manhã de domingo passado ficaram no aeroporto conosco.
Quando chegamos não dava nem pra fazer check-in, estava muito cedo.
PS - a ideia era chegar cedo para brilhar no duty free.
Fotos, conversas, embalagem de mala, lanches e compra de livros para a viagem.
Papi e Mami (Suppi e Carol) nos deixaram no balcão da Taca (não conseguia parar de pensar naquela música do Gilliard: "taca taca taca, taca tataca... taca, taca, taca tá"! - ridículo...
Conseguimos despachar las maletas e entramos no tão sonhado mundo da taxa zero. Que miséria. Nada... Frustração. Não tinha NADA. NADA...
Mas a viagem pela cia de El Salvado - a TACA TACA TACA foi ótima. Se bem que eu dormi muito.
A chegada em Lima também. Até estamos concorrendo a um lingote "Inca" de Ouro.

Vale Sagrado. "INCREIBLE"

Peru..lito que bate-bate.

A grande descoberta:
Falta oxigênio no cérebro.
Masca-se e toma-se chá de folha de coca o dia inteiro.
É dai que vem a "energia gracinha", a loucura que todo boitatá sempre falou.

Outra coisa:
não dá pra beber nada alcólico a 3400m.
não dá pra fumar a 3400m.
Os peruanos são "increibles".
Meu portunhol é assustador.
É muito pouco tempo por aqui.
Eu quero conhecer toda América Latina.

Sim, a gente paga mico, mas pega a lhama