Essa semana foi deliciosamente teatral. Na segunda, finlmente, fui ver "A Alma Imoral". Meu deus, que texto, que encenação. É uma peca que eu veria mlihares de vezes. Uma peça que nos faz refletir sobre a vida, sobre nosso comportamento perante ela. Nossas decisões e travas e sobre a vontade de transgredir... a importância de transgredir. (No melhor dos sentidos. No sentido da verdadeira busca do Ser) - O texto do Rabino Nilton Bonder é, além de elucidativo, filosófico. E Clarice Niskier é divina ao nos desnudar naquele palco. Já virou meu livro de cabeceira. (Não percam!)
E ontem, fui ver "Quartett", de Heiner Muller e direção de Bob Wilson. Com Isabelle Huppert. Não podia perder a chance de ver essa francesa que eu adoro. Tá... ela é blasé pra caramba. Mas é boa pra carai...
A peca me deu sono (pra mim, poderia ter 40 minutos, no máximo. Seria perfeito). A estética é incrível. As cores, as luzes... Mas, definitivamente não é o tipo de teatro que eu gosto. Talvez eu não seja inteligente o suficiente pra entendê-la.
Porém, alguns, dos pequenos e repetitivos diálogos são incríveis:
"... a bestialidade da nossa conversa cansa a minha beleza. mais uma mordida, mais ma patata. Cada palavra rasga uma ferida, cada sorriso desnuda uma navalha. Deveríamos deixar nosso papel ser encenado por tigres. A arte cênica das feras"...
PS - Descobri que me francês está catastrófico!
quinta-feira, setembro 17, 2009
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