Quando, numa segunda fria, 3 amigas irmãs aparecem para jantar, tudo fica bem quentinho.
Foi lindo vê-las de costas descendo a rua a vila rumo ao carro. Obrigada.
terça-feira, junho 15, 2010
domingo, junho 13, 2010
Mentira? Nããããão...
Não tenho mais talento pra escrever. Pedi o tato. A palavra, que hoje... Inominável.
O sono vira mentira. A loucura, certeza. O som, uma batida.
Mas de alguma maneira aparece uma felicidade repentina, quase mentirosa. Não tão mentirosa quanto o dia a dia.
Bom, verdade seja dita: que bom estar aqui!
O sono vira mentira. A loucura, certeza. O som, uma batida.
Mas de alguma maneira aparece uma felicidade repentina, quase mentirosa. Não tão mentirosa quanto o dia a dia.
Bom, verdade seja dita: que bom estar aqui!
Boitatá.
"Timbalaiê, qdo eu vejo o sol beijando o mar"...
Ah, va... me poupe. Nem com muita loucura na cabeça. Ou não.
Ah, va... me poupe. Nem com muita loucura na cabeça. Ou não.
Pijama
A mesa cheia de garrafas.
O corpo cheio de cansaço.
De esperança.
De sentimento.
De nada.
De tudo. De vida.
De música e silêncio.
Perfume.
O corpo cheio de cansaço.
De esperança.
De sentimento.
De nada.
De tudo. De vida.
De música e silêncio.
Perfume.
vai e brilha
Vontade de sair escrevendo letras de música, como se eu as tivesse escrito.
Por que? Por serem coisas que eu queria ter escrito ou vivido. Ou que vivi e não queria ter vivido. Ou ainda que vivi e queria ter vivido diferente. Ou que simplesmete vivi e não soube expressar. Sim, eu vivo.
Por que? Por serem coisas que eu queria ter escrito ou vivido. Ou que vivi e não queria ter vivido. Ou ainda que vivi e queria ter vivido diferente. Ou que simplesmete vivi e não soube expressar. Sim, eu vivo.
sexta-feira, junho 11, 2010
quinta-feira, junho 10, 2010
Quanto custa?
Nunca tinha conhecido o sossego.
Sim. Aquele sossego quase caricato de ficar deitada embaixo de uma árvore numa tarde ensolarada.
O sossego que não deixa os olhos se mexerem demais e nos tira aquela necessidade-de-fazer-sei -lá-o-que-não-sei-aonde-nem-com-quem.
Mas sossego não se compra... Não custa nada.
Sim. Aquele sossego quase caricato de ficar deitada embaixo de uma árvore numa tarde ensolarada.
O sossego que não deixa os olhos se mexerem demais e nos tira aquela necessidade-de-fazer-sei -lá-o-que-não-sei-aonde-nem-com-quem.
Mas sossego não se compra... Não custa nada.
terça-feira, junho 08, 2010
A vida como ela é, na maior parte das vezes...
Parte do texto "A Felicidade, Desesperadamente", do meu amigo e dramaturgo (mesmo que ele não queira ser), Lucas Mayor:
"Conservamos certezas irrevogáveis a respeito de tudo. Eu mesma sempre achei que se mostrasse pra alguém que eu tinha dúvidas sobre alguma coisa, qualquer coisa, esse alguém ia me tomar por inapta, usar isso a seu favor e contra mim. No geral, todas as minhas relações passionais eram medidas pela imposição absurda e geométrica da razão absoluta. Eu acabava me censurando a cada organização mental de ideias, sentimentos ou o que quer que fosse.
Mas tem um momento em que você não consegue mais. Sobretudo quando se trata da sua vida íntima. As particularidades não admitem certezas inflexíveis.
É nesse instante que você percebe que não existem maneiras seguras de amortecer os medos. E eles acabam aparecendo. É como um daqueles pesadelos em que sempre estão tirando algo de você. Amputando alguma coisa. Eu finjo que tudo bem, ok, é só um pedaço do meu dedo agora, não vai fazer falta mesmo, mas perai, não precisa levar a mão toda, certo?
E dai que ele levou todos os meus livros, eu posso facilmente comprar outros, são apenas palavras e papel; e tudo bem se ele resolveu deixar claro que nunca foi feliz pra valer com você, afinal as pessoas morrem e não são realmente felizes, porque na verdade, o que a gente procura mesmo é tentar se distrair, e não há distração maior do que duas pessoas dividindo a nulidade de suas vidas."
"Conservamos certezas irrevogáveis a respeito de tudo. Eu mesma sempre achei que se mostrasse pra alguém que eu tinha dúvidas sobre alguma coisa, qualquer coisa, esse alguém ia me tomar por inapta, usar isso a seu favor e contra mim. No geral, todas as minhas relações passionais eram medidas pela imposição absurda e geométrica da razão absoluta. Eu acabava me censurando a cada organização mental de ideias, sentimentos ou o que quer que fosse.
Mas tem um momento em que você não consegue mais. Sobretudo quando se trata da sua vida íntima. As particularidades não admitem certezas inflexíveis.
É nesse instante que você percebe que não existem maneiras seguras de amortecer os medos. E eles acabam aparecendo. É como um daqueles pesadelos em que sempre estão tirando algo de você. Amputando alguma coisa. Eu finjo que tudo bem, ok, é só um pedaço do meu dedo agora, não vai fazer falta mesmo, mas perai, não precisa levar a mão toda, certo?
E dai que ele levou todos os meus livros, eu posso facilmente comprar outros, são apenas palavras e papel; e tudo bem se ele resolveu deixar claro que nunca foi feliz pra valer com você, afinal as pessoas morrem e não são realmente felizes, porque na verdade, o que a gente procura mesmo é tentar se distrair, e não há distração maior do que duas pessoas dividindo a nulidade de suas vidas."
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