segunda-feira, fevereiro 26, 2007

Dos cheiros que fizeram minha historia

Nunca tive muita memória da minha infância.
Mas, vez ou outra, um cheiro qualquer é capaz de me trazer uma cena daquela época.
Outro dia mesmo, entrei no banheiro aqui do trabalho e, posso jurar, alguém tinha usado pasta de dente da Mônica.
Na hora voltei à sala de aula do pré-primário lá no EEPG Dr. Carlos Alberto de Oliveira. Brinquei de massinha, pintei e até cantei o hino da bandeira. Era sexta-feira.

sexta-feira, fevereiro 16, 2007

Engraçado…

… eu sempre tive uma queda, um tombo, uma caída de um penhasco pelo Antunes Filho. Mesmo que ele, lá no começo dos distantes anos 90, tenha me reduzido a pó num teste. (lembrando hoje, foi até engraçado).
Só sei que o cara é um gênio e eu adoraria ter a oportunidade de ser dirigida por ele um dia. Quem sabe?
O fato é que escrevi essa introdução toda, para contar um fato interessante:
É um milagre cibernético.
Vou explicar. É que eu penso tanto nele, que toda pesquisa que faço no Google, puf… o ditto cujo aparece.
Hj mesmo estava procurando a letra de uma música francesa e lá, na primeira página, Antunes. Abri o link. E transcrevo algo que gostei.
Mas antes, uma declaração: Antunes, eu já te encontrei. Falta só você me olhar.

“Não vai surgir uma nova dramaturgia enquanto não houver o ator novo. É como em pintura, em poesia também. Você lê um Fernando Pessoa, você vê um Cézanne, um Leonardo da Vinci, eles nunca estão na superfície. Você vai afundando, lá embaixo é que vai ver o artista. Eu sou muito maluco. Quando vejo Leonardo da Vinci, começo a olhar e, através do esfumaçado dele, vou passando por ele e, no fim, vejo a cara dele, sempre. Ele me olhando (ri). Nos grandes artistas, eu consigo ver o olho do artista. Uma obra de arte nunca está na superfície. É aquilo que o Eco diz: uma obra é mais artística quanto mais conotativa ela for. É óbvio.

terça-feira, fevereiro 13, 2007

Eu descobri...

...Que ao final de em ritual budista, é necessário fazer uma dedicatória a qualquer coisa ou pessoa, para que a energia daquele momento não de perca.
Lindo! É bom ver que a vida que empregamos em algo deve ser enaltecida, mantida e oferecida.
Foi assim que aconteceu em "Hamelt Goshê", peça que fui ver no último domingo. Uma versão Shakesperiana com um leve perfume de Buda.
Fiz minha oferenda:
"A todos aqueles que se entregam à vida e não têm medo das transformações".

sexta-feira, fevereiro 09, 2007

Ando sem forças e sem solução…

Queria muito um Deus X-Machina. Ou o Carro do Sol.

segunda-feira, fevereiro 05, 2007

Quem se habilita? Primeira risada do dia...

GANHANDO PRODUTIVIDADE COM RECURSOS AVANÇADOS DE EXCEL
Ênfase em negócios e finanças.
Inscreva-se já!

Prefiro a solidão dos domingos...

Um Pessoa...

"Sonho. Não sei quem sou neste momento.
Durmo sentindo-me. Na hora calma
Meu pensamento esquece o pensamento,
Minha alma não tem alma.

Se existo é um erro eu o saber. Se acordo
Parece que erro. Sinto que não sei.
Nada quero nem tenho nem recordo.
Não tenho ser nem lei.

Lapso da consciência entre ilusões,
Fantasmas me limitam e me contêm.
Dorme insciente de alheios corações,
Coração de ninguém"

Fernando Pessoa, 6-1-1923

Faço teatro, mas drama, só aos domingos.

E debaixo do sol, com a Bethânia na vitrolinha, um cachorro Golden companheiro de todas as horas e um bambuzal lindo que cai no meu quintal, eu curti a dor de existir.
Queria ter mostrado a minha solidão triste pro Chê, pra Ana e pra quem mais quisesse vê-la. Eles não me atenderam. Não naquela hora. Coisas do destino.
Na verdade, quase ninguém me atendeu. Lógico, domingo é dia de descanso e curtição.
Mas tinha a Fú e a Rê. Graças. Então eu chorei e chorei e chorei e mais um pouco, chorei…
O sol acabou, o disco parou. Recebi uma lambida do Sivuca.
Já era hora de dar um rumo na vida.
Almoço com a Fefet.
Cinema, não... não nesse domingo.
Café Suplicy com Fú e Fê Cardoso. O dia estava quase terminando.

quinta-feira, fevereiro 01, 2007

A primeira vez.

Essa é a Lolô, minha afilhada e do Chê, filha de dois amores: a Ana e o Tin.
É o primeiro dia de aula dessa pequena de olhar profundo e observador.
E eu, como segunda mãe, vou comprar uma camiseta polo azul clara.

Dosto...

Eu continuo sem paciência com o brand book do mundo imperativo, mas adoro me surpreender com o que aparece dentro dele. Ontem no trabalho, meu amigo Edu, um ilustrador de primeira e pai do Oto, me mostrou um trabalho lindo. Está aí.
Por causa dele, vou tentar pela quinta ler Crime e Castigo.