Diz-se de efêmero, aquilo que tem pouca duração... e é verdade.
Mas têm coisas nessa vida que, gracas às "efemeridades", e somente por esse motivo, ficam na lembrança. Naquela gaveta especial do coração.
Uma música que a minha mãe cantava quando me acordava... um almoço de domingo em família ou com os amigos... A Berna chorando no natal. O Che imitano o Ney Matogrosso, os recados que a Ana e a Patti Pahl deixaram no celular sobre um filme da Mostra. A Lolô fazendo comida de mentira. O Tom dando abraço de urso... O olhar atento da Carol, o olhar desprovido de julgamento da Fú... o brinco que a PC me deu dentro de um papelzinho despretencioso... O disco que o Vilmar gravou, pois achou que eu pudesse gostar... A risada escancarada da Fefet. A alegria da Gi ao conhecer algo novo. Uma briga sem propósito... um pequeno trauma...
Disso constrói-se a vida.
E é bom lembrar como essas coisas fazem tudo ser diferente... Olhando por esse lado, conseguimos chegar ao máximo, que é viver. E ser. E estar. E ponto.
Conclusão: Ter assistido ao espetáculo "Les Éphèméres", do Theatre du Soleil, "me trouxe a mim mesma"...
Então, entendi porque escolhi ser atriz. Para jamais esquecer que eu existo. E que todos a minha volta também.
Um brinde à simplicidade.
E, por Deus, como ela é bonita... E existe.
quarta-feira, outubro 24, 2007
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Um comentário:
poxa toty, não lembrou nada de mim, né:P
Bjs e saudades
Ju
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