Eu não sabia que para plantar qualquer coisa num vaso, é preciso colocar bastante terra e deixar a plantinha bem segura lá dentro. É preciso também colocar pedrinhas no fundo deste vaso, para que a água não passe pela planta sem que seja abosorvida pela mesma.
Só assim, ela pode crescer, se fortalecer e criar raízes.
E ontem, graças à minha mãe, aprendi tudo isso e salvei 6 vasinhos indefesos que moram na janela da minha cozinha.
Dona Alina foi logo colocando a mão na massa com seu jeito alegre e falou: "Nossa, coitadas... elas precisam de terra, mais terra. É o chão delas... Precisa apertar bastante. Assim, ó!... Agora coloca água. Pode colocar mais... Pronto, elas vão viver de novo".
Grande mulher essa. Queria ficar de mãos dadas com ela por um tempo sem falar nada, só sentindo essa segurança que ela tem, pelo menos nas coisas simples da vida.
sexta-feira, setembro 28, 2007
quinta-feira, setembro 27, 2007
Pequenas humilhações diárias que me divertem.
Perdigotos suicidas que teimam em pular da sua para a boca do seu interlocutor.
Engolir água na piscina e cuspir pelo nariz enquanto faz aula de natação.
Tropeçar.
Ficar com salsinha, orégano, rúcula ou qualquer outro pontinho escuro entre os dentes.
Cair na rua. Cair na frente de alguém. Cair em qualquer lugar.
Engasgar.
Tossir compusivamente depois de engasgar.
Abaixar e deixar o cofrinho aparecendo.
Manchar a calça na época da menstruação.
Foras em geral.
Quebrar o salto do sapato.
Chulé.
Rasgar a roupa.
Pneu apertado pulando da calça.
Bater o carro.
Ser atropelada por um motoboy ou por uma bicicleta.
Babar.
Derrubar bebida na roupa.
Derrubar comida do prato (exemplo: quando vc vai cortar o bife e ele voa destemido).
Errar o nome da pessoa que vc acabou de encontrar e não via faz tempo.
Ficar presa pra fora de casa.
Derrubar as compras do supermercado porque o saquinho de plástico não aguentou o peso.
Dar aquela corridinha ridícula pra atravessar a rua.
Ser chamada de tia por um pirralho na rua.
Soltar pum involuntariamente.
Etc…
Engolir água na piscina e cuspir pelo nariz enquanto faz aula de natação.
Tropeçar.
Ficar com salsinha, orégano, rúcula ou qualquer outro pontinho escuro entre os dentes.
Cair na rua. Cair na frente de alguém. Cair em qualquer lugar.
Engasgar.
Tossir compusivamente depois de engasgar.
Abaixar e deixar o cofrinho aparecendo.
Manchar a calça na época da menstruação.
Foras em geral.
Quebrar o salto do sapato.
Chulé.
Rasgar a roupa.
Pneu apertado pulando da calça.
Bater o carro.
Ser atropelada por um motoboy ou por uma bicicleta.
Babar.
Derrubar bebida na roupa.
Derrubar comida do prato (exemplo: quando vc vai cortar o bife e ele voa destemido).
Errar o nome da pessoa que vc acabou de encontrar e não via faz tempo.
Ficar presa pra fora de casa.
Derrubar as compras do supermercado porque o saquinho de plástico não aguentou o peso.
Dar aquela corridinha ridícula pra atravessar a rua.
Ser chamada de tia por um pirralho na rua.
Soltar pum involuntariamente.
Etc…
sexta-feira, setembro 21, 2007
Eu quero...
Um pouco daquela terra vermelha que encarde as unhas dos pés...
Deitar na grama e ficar com a bunda suja...
Escutar o barulho do silêncio dos dias quentes. E ver que as árvores podem ficar paradas.
Eu só quero ser simples.
Deitar na grama e ficar com a bunda suja...
Escutar o barulho do silêncio dos dias quentes. E ver que as árvores podem ficar paradas.
Eu só quero ser simples.
quinta-feira, setembro 20, 2007
quarta-feira, setembro 19, 2007
Antoniela Canto
As dúvidas acabaram, esse é meu nome artístico.
Na verdade, era o que eu queria desde o começo, sem o "do", sem o "Bertoncini" e sem ser Toty, porque essa eu sou para a família e para os amigos.
Antoniela Canto. O nome que eu ganhei no batismo e que, pela conjunção dos números, me trará toda sorte possível e necessária.
Na verdade, era o que eu queria desde o começo, sem o "do", sem o "Bertoncini" e sem ser Toty, porque essa eu sou para a família e para os amigos.
Antoniela Canto. O nome que eu ganhei no batismo e que, pela conjunção dos números, me trará toda sorte possível e necessária.
terça-feira, setembro 18, 2007
O encantador de bebês...
O Che é, sem dúvidas, um cara que os bebês adoram. O Tom-Tom, por exemplo, fala "TIO TÊ", praticamente desde que nasceu...
E a Lolô, então? Outro dia contou que tinha ido ao teatro ver a "Branca de Neve". Foi logo encontrando um papel cada um:
O Chê ficou com o príncipe. E eu... com a bruxa má. Depois de muita conversa, fui promovida à Coruja.
Sensacional. É por essas e outras que eu prefiro as crianças.
E a Lolô, então? Outro dia contou que tinha ido ao teatro ver a "Branca de Neve". Foi logo encontrando um papel cada um:
O Chê ficou com o príncipe. E eu... com a bruxa má. Depois de muita conversa, fui promovida à Coruja.
Sensacional. É por essas e outras que eu prefiro as crianças.
sexta-feira, setembro 14, 2007
Theatre du Soleil
domingo, setembro 09, 2007
Coragem
Medo sempre foi uma palavra muito forte pra mim, afinal, eu sempre fui medrosa. Medo de altura, de barata, de morrer sozinha de falar a verdade, de escolher, de perder... de enfrentar, de me posicionar...
Medo de me expor, das pessoas pensarem que eu sou uma fraca, uma pessoa menor... Assim, passei pela vida escondendo as inseguranças e camuflando sentimentos feios como ciúme, raiva, luxúria e todos os sete mil pecados capitais.
Mas eu ainda sou uma pessoa pequena. Eu ainda sinto todas essas coisas.
Conclusão: sim. Eu aceito o meu EU minúsculo e mundano como ele é. Porque assim, se surgir um outro EU, melhor e mais iluminado, vai ser lucro.
Bom, vou contar: parece que o medo comprou uma passagem de ida para uma terra bem distante. Disse que vai visitar uns parentes.
Espero que ele vá de vez mesmo, porque a casa ficou pequena demais.
Medo de me expor, das pessoas pensarem que eu sou uma fraca, uma pessoa menor... Assim, passei pela vida escondendo as inseguranças e camuflando sentimentos feios como ciúme, raiva, luxúria e todos os sete mil pecados capitais.
Mas eu ainda sou uma pessoa pequena. Eu ainda sinto todas essas coisas.
Conclusão: sim. Eu aceito o meu EU minúsculo e mundano como ele é. Porque assim, se surgir um outro EU, melhor e mais iluminado, vai ser lucro.
Bom, vou contar: parece que o medo comprou uma passagem de ida para uma terra bem distante. Disse que vai visitar uns parentes.
Espero que ele vá de vez mesmo, porque a casa ficou pequena demais.
Do...Dói
É muito difícil e dolorido brigar com uma amiga.
E com duas, então? Parece que o mundo perde o sentido.
Pois eu consegui essa proeza.
Eu ando assim, meio briguenta, meio sem travas na língua. Senti... falei! Se eu não gosto, pronto, vou lá e blablablablabla.
O problema, é que eu não estou acostumada a isso, nem minhas amigas.
Mas a vida é assim... os laços com o tempo se desfazem e é preciso amarrá-los de novo.
Igual ele nunca vai ficar, mas acho que dá pra embrulhar uns presentes bem bonitos.
E com duas, então? Parece que o mundo perde o sentido.
Pois eu consegui essa proeza.
Eu ando assim, meio briguenta, meio sem travas na língua. Senti... falei! Se eu não gosto, pronto, vou lá e blablablablabla.
O problema, é que eu não estou acostumada a isso, nem minhas amigas.
Mas a vida é assim... os laços com o tempo se desfazem e é preciso amarrá-los de novo.
Igual ele nunca vai ficar, mas acho que dá pra embrulhar uns presentes bem bonitos.
quarta-feira, setembro 05, 2007
Chuck Mangione
Uma das músicas mais lindas que eu já ouvi na minha vida é desse cara aí e chama-se "Feel So Good".
Ao Che - Uma Declaração
Uma das coisas mais interessantes que eu aprendi na publicidade é que tudo deve ter um conceito. Mas se você levar isso pra vida ou para os projetos que você faz com vontade, com o coração, o tal conceito aparece, é captado como um fragmento de vida e inunda toda a criação.
Faço essa introdução, porque um dos artistas que eu mais admiro no mundo é o meu marido e amor, o Che. Com ele, o conceito torna-se uma coisa leve. Transforma-se na consequência e alma de seus grooves e baladas.
E o motivo: sua linha da verdade musical, pois nada o desvia do rumo que o leva ao final de seus sons.
O Che já foi do "Professor Antena", já tocou em banda country quando era adolescente, é fã incondicional da "Black Rio", do "Police", "Olivetti" e tantos outros... Mas foi há alguns anos que lembrou de sua paixão pela Sala Especial da Record.
Então, com todo seu talento, criou um dos discos mais bem falados de 2005 - o "Sexy 70, The Music Inspired by Brazilian Sacanagem Movies". Com direito às participações de Pereio e Helena Ramos.
Não contente, em 2006, mudou de década e começou mais uma homenagem musical, desta vez ao Rio de Janeiro do começo da década de 80 - O "Papagaio's Fever". Esse não foi lançado ainda. Mas vocês não perdem por esperar.
Faço essa introdução, porque um dos artistas que eu mais admiro no mundo é o meu marido e amor, o Che. Com ele, o conceito torna-se uma coisa leve. Transforma-se na consequência e alma de seus grooves e baladas.
E o motivo: sua linha da verdade musical, pois nada o desvia do rumo que o leva ao final de seus sons.
O Che já foi do "Professor Antena", já tocou em banda country quando era adolescente, é fã incondicional da "Black Rio", do "Police", "Olivetti" e tantos outros... Mas foi há alguns anos que lembrou de sua paixão pela Sala Especial da Record.
Então, com todo seu talento, criou um dos discos mais bem falados de 2005 - o "Sexy 70, The Music Inspired by Brazilian Sacanagem Movies". Com direito às participações de Pereio e Helena Ramos.
Não contente, em 2006, mudou de década e começou mais uma homenagem musical, desta vez ao Rio de Janeiro do começo da década de 80 - O "Papagaio's Fever". Esse não foi lançado ainda. Mas vocês não perdem por esperar.
terça-feira, setembro 04, 2007
Jun Sakamoto - O cara que É DE PIRARUCU!
Conheci o Jun graças ao meu amigo Benê e sua esposa Maris.
Então, fiz uns trabalhos de locução e atuação pra ele... Nesses trabalhos, Ana mostrou seus dotes de roteirista. e como num passe de mágica daqueles que amigos indicam amigos, acabamos no menu degustação de seu fantástico restaurante.
A coisa é tão de outro mundo, que eu nem sei expressar com palavras, ou melhor, com adjetivos, o encanto que são suas obras de arte. Porque cada prato que chegava à mesa, não poderia ter outro nome:
Sushi de atum de um pantone nunca antes visto "ao perfume" de fois gras... tempurá de pato com purê de batata... pudim de ovos com trufa. Meu Deus.
E assim, eu, Chê, Ana, Tin, Fefet, Maris e Benê chegamos à conclusão master da noite:
FOI DE PIRARUCU!
Jun, é com toda a pieguice do mundo que eu brado: obrigada por esta magnânima orgia gastronômica!
Então, fiz uns trabalhos de locução e atuação pra ele... Nesses trabalhos, Ana mostrou seus dotes de roteirista. e como num passe de mágica daqueles que amigos indicam amigos, acabamos no menu degustação de seu fantástico restaurante.
A coisa é tão de outro mundo, que eu nem sei expressar com palavras, ou melhor, com adjetivos, o encanto que são suas obras de arte. Porque cada prato que chegava à mesa, não poderia ter outro nome:
Sushi de atum de um pantone nunca antes visto "ao perfume" de fois gras... tempurá de pato com purê de batata... pudim de ovos com trufa. Meu Deus.
E assim, eu, Chê, Ana, Tin, Fefet, Maris e Benê chegamos à conclusão master da noite:
FOI DE PIRARUCU!
Jun, é com toda a pieguice do mundo que eu brado: obrigada por esta magnânima orgia gastronômica!
Assinar:
Postagens (Atom)