sexta-feira, setembro 14, 2007

Theatre du Soleil

Quem poderia imaginar que eu, justo eu, ficaria 3 horas e meia em pé numa fila para comprar um ingresso?
Acho que a minha persistência anda bem turrona ultimamente.
É que eu não queria perder a apresentação de um dos melhores grupos de teatro do mundo.
EU VOU!EBA!

3 comentários:

Unknown disse...

Toka,
Me conta o que é?
Tb quero ir!
beijos, saudades e sorrisos

Anônimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

Sabe o que é você ler sobre um grupo durante dois meses, saber que eles irão aparecer no Brasil, e que você terá a oportunidade única de acompanhar um espetáculo de 7h30, e não está nem um pouco preocupado caso sua bunda vá endurecer nessa cadeira, nesse espaço, nesse maldito lugar. Aí, você, duas semanas antes, descobre que os ingressos serão vendidos com mais de um mês de antecedência, em todas as bilheterias do Sesc, e a meia- entrada não é tão barata como você queria mas isso não importa muito. A bilheteria abre às 14:00 de uma quinta-feira, e você, um maldito otimista, daqueles que acredita que não é todo mundo que está disposto a ficar 7h30 dentro de um teatro, protela um pouco mais a saída para a compra do ingresso, e percebe, por volta das 16:50, já diante da bilheteria de um Sesc Pompéia automatizado por meninas que confundem Théâtre du Soleil com Cirque du Soleil, que todos os ingressos, do dia 13 ao dia 23, estão esgotados. Você retorna para casa e sua mãe diz que não tem problema, pois eles retornariam em breve, e ademais o "Alegría" está chegando, e são eles, diz ela, um desdobramento do Théâtre du Soleil. Você balança a cabeça positivamente, pois tudo que você mais quer é não ter de explicar para sua mãe que os dois grupos são quase antípodas. Você irá ler o post de uma amiga e perceber que, diferente de você, um estúpido inveterado, ela conseguiu comprar o ingresso. Você é um otimista, mas ainda assim não acredita que o Théâtre du Soleil retornará ao Brasil. Mas você ainda tem os olhos e a sensibilidade da sua amiga, que descreverá tudo nos mínimos detalhes, desde o figurino até o mínimo meneio de cabeça, bem como aqueles pontos "mortos", onde aparentemente "nada acontece". Ao lembrar-se disso, dá um leve sorriso, não necessariamente um sorriso alegre, tampouco triste, mas sorri.