Alguém quer flores?

Já deu a hora, mas a primavera anda com preguiça de aparecer. Ainda bem que tenho essas duas florzinhas na minha vida



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Rima sertaneja

Passinhos sincronizados.
Roupas padronizadas.
Chapeu, bota e xadrez.
Uma só voz. Vários refrãos.
Amigos pra rir e acompanhar.
Mesmo numa quinta sem nada a esperar.

Alô!?

Sinto falta do meu celular que foi roubado. Não pelo celular, porque, na verdade, eu não usava nem metade do seu potencial. Talvez o FDP que me colocou uma faca no pescoço faça mais proveito dele...
Mas o fato é que ele tinha uma câmera. Uma câmera incrível. Sinto falta das minhas fotos entre uma discada e outra. Essa era a graça. De esperar qualquer tempo com ele nas mãos, registrando o momento entre as mensagens de texto.

Semana teatral

Essa semana foi deliciosamente teatral. Na segunda, finlmente, fui ver "A Alma Imoral". Meu deus, que texto, que encenação. É uma peca que eu veria mlihares de vezes. Uma peça que nos faz refletir sobre a vida, sobre nosso comportamento perante ela. Nossas decisões e travas e sobre a vontade de transgredir... a importância de transgredir. (No melhor dos sentidos. No sentido da verdadeira busca do Ser) - O texto do Rabino Nilton Bonder é, além de elucidativo, filosófico. E Clarice Niskier é divina ao nos desnudar naquele palco. Já virou meu livro de cabeceira. (Não percam!)
E ontem, fui ver "Quartett", de Heiner Muller e direção de Bob Wilson. Com Isabelle Huppert. Não podia perder a chance de ver essa francesa que eu adoro. Tá... ela é blasé pra caramba. Mas é boa pra carai...
A peca me deu sono (pra mim, poderia ter 40 minutos, no máximo. Seria perfeito). A estética é incrível. As cores, as luzes... Mas, definitivamente não é o tipo de teatro que eu gosto. Talvez eu não seja inteligente o suficiente pra entendê-la.
Porém, alguns, dos pequenos e repetitivos diálogos são incríveis:
"... a bestialidade da nossa conversa cansa a minha beleza. mais uma mordida, mais ma patata. Cada palavra rasga uma ferida, cada sorriso desnuda uma navalha. Deveríamos deixar nosso papel ser encenado por tigres. A arte cênica das feras"...
PS - Descobri que me francês está catastrófico!

Sopa Knorr. Mas esse não é como mãe!

Roubado do blog da Ana...

“tínhamos deveras prometido que todos os nossos pensamentos seriam comuns e que nossas almas de ora em diante uma só… voltei meu olhar para o seu, amor querido, para nele ler meu pensamento; mergulhava nos seus olhos tão lindos e estranhamente doces….Tão difícil é se entender, meu anjo querido, e tão incomunicável é o pensamento, mesmo entre quem se ama!”

charles baudelaire

Que cheirinho bom

Lembrei agora de um cobertorzinho que eu não largava quando era pequena. Daqueles que as crianças arrastam pela casa, como um grande companheiro.
O bichinho era sujo de dar dó, porque eu não deixava lavar. Ele não podia mudar seu estado seguro. Tinha de ficar ali comigo. Daquele jeito mesmo.
Mas um dia, minha mãe, muito asseada que é, resolveu lavar o nojinho, escondido de mim.
Ele voltou da máquina tão lindo e tão limpo, que parecia novo de novo.
Só que não era mais o meu cheirinho.
Ficou lá... branco e dobrado em cima do bau.

E se...

E se eu te desse aquilo tudo?
Se fizesse seu sonho a maior das realidades?
Sim: eu seria você, não nós.

Mais um domingo qualquer

Tudo estava cinza, junto da casa vazia, da cama vazia, da alma vazia.
O barulho da tv era mudo, como o cachorro, o telefone e a rua lá fora.
Até no caderno só se via o branco das páginas.
De vivo mesmo, um único coração cismado em bater acelerado.
Era só mais um domingo chuvoso.

Meninices de sábado...

Uma serenata pra lua... e pra você!

Só Dick Farney pode chegar perto de Sinatra.

Minha amiga é sabia... e poeta...

"Se as bocas estão secas
e as mãos estão molhadas
ou é o fim
ou é o começo"
Carolina Campos

Não lembro de quem á frase, mas é boa pra cara...

"Desconfie de água estagnada"

DE ONDE VEM TODA ESSA PRAIEZA?

Por que eu sonho tanto com o mar? Com água? Com ondas gigantes, se eu morei minha vida inteira a 700 quilômetros da praia?

Ainda no Peru…

As montanhas tem tanta personalidade que, às vezes, nos contam segredos inimagináveis.

Locação

Eu nunca tinha visto neve. E continuo sem ver, assim, de pertinho, sentindo o molhado e o frio.
Mas teve esse pico branco lá no Peru. Do jeitinho que eu queria: Com o céu bem azul e todas as cores combinando.
Foi tão familiar.

Objetos voadores não identificados

Adoraria ser abduzida um dia. Sério.
Mas perdi minha oportunidade lá no Peru.

A vida que eu Pedi... Pedi e fui atrás...

Ai, gente... preciso falar.
Adoro quando pessoas queridas vão ver a peca. Não importa se elas vão gostar ou não. Juro mesmo. É confortante ter alguém amado sentado lá, esperando o terceiro sinal.
Mas dá aquele famoso frio na barriga. É a responsa de saber que tem amigo ali na plateia torcendo por vc. E torcendo pra não sentir vergonha alheia... Porque sentir vergonha alheia de um amigo é pior do que de um desconhecido.
Esse final de semana foi uma surpresa só. Teve Pri Bernardi (pasmem.. acompanhada de um amigo ator...), teve Juliana, irmã da fefet, teve até minha amiga de escola com a família toda: a Paula Garrido, que, nos moldes da Carol, me fez uma puta surpresa.
E pra terminar o domingo com chave de ouro...
CLEIDE YACONIS também foi ver a peça... e GOSTOU!
Com tudo isso, eu grito pra todo mundo ouvir: NÃO! NÃO TENHO A MENOR PREGUICA DE IR ATÉ O JABAQUARA!

Filosia de mesa de bar... para a vida

"Doce é o tempo que apaga tudo de ruim, deixando apenas as boas lembranças".

Simone de Beauvoir falou...

Vento na cara

Caio F. Abreu

"Plantas mais antigas, suponho, são sabidonas, mesmo que saibam apenas o básico: que o inverno passa".

E como diria um amigo meu...

"A realidade é bem pior que a ficção".

De verdade.

Uma vez me disseram que era preciso pisar na terra descalça e agarrar um pouco dela com toda força, esfregando cada grão pelo braço.

Bagunça

Não adianta arrumar as caixas
os armários
as gavetas
as fotos
os livros
Procurar cartomante
numerólogo
terapia
telepatia
Vidente nenhum vai ver
Astrólogo nenhum vai encontrar
Aquela certa dose de realidade
que é preciso para andar

Mais do Rei...

PC, eu também achei de arrepiar. PUTZ, fever total.

Tive de roubar...

Eu pago um pau pro rei do Ula-Ula. Ainda mais cantando essa música.

Paccha Toty e Paccha Nanda

Não tem jeito... vc chega e tem de entrar no espírito perunao de ser.
Gorrinho ridículo, porém quente e fotos com as lhamas. Ainda bem que elas não cuspiram nem uma vez.
Mas tudo isso vale pelo visual e por tudo de novo que a gente conheceu.
Sabe... acho que deveria ser obrigatório viajar, pelo menos, duas vezes por ano.

Ainda no trem...

A volta é mais inacreditável ainda... não só pelo por do sol, mas pelo show que acontece nos trilhos da Peru Rail.
Imagine que você está dormindo e sua amiga te acorda, falando a seguinte frase:
-Ai, tô com medo!

Na mesma hora, pula um homem mascarado, dançando loucamente com uma lhama de pelúcia nas mãos. Ele passa de mesa em mesa e faz com que todos os passageiros passem a mão no bichinho.
E não é só isso. Qdo o show acaba, e estamos quase calmos de novo, paramos de ouvir a flauta peruana. O som agora é um eletrônico podre.

De repente, de trás da cortininha, sai o primeiro "trilho-moço". Começa o "Machu Picchu Fashion Nigth". SIM... ISSO MESMO: UM DESFILE! Pois no trem, eles vendem roupas peruanas.

Agora a pergunta:
Por que os coitados dos trabalhadores da PeruRail são obrigados a fazer esse tipo de coisa?
A única coisa que eu posso dizer é: Onde eles acharam esses especiais?

A pé? De carro? Não... de trem!

Apesar do frio cortante das seis da manhã, é INCREIBLE pegar o trem em Cusco e seguir pra Machu PIcchu.
O visual é lindo. O céu é azul.
E o "tadac tadac... Tadac tadac" embala tudo.

Em Cusco:

Há pobreza, sim... mas nada é sujo.
Não há violência, nem perigo.
Tudo é de um colorido lindo.
O artesanato é aquele que a gente imagina, só que multiplicado por mil.
Existem milhões de tipos de batatas e milho.
Pelo que eles disseram, a reforma agrária funcionou por lá. Todo cantinho de terra no chão ou nas montanhas tem algo plantado por "familias campezinas" ou cooperativas. (herança Inca).
Os cusqueños são extremamente simpáticos.
Ah! E esperam acabar com o analfabetismo do povo peruano em, no máximo, cinco anos. ADOREI.

Rio Urubamba

Aos pés da Cordilheira Central dos Andes, serpenteando as montanhas, está o Rio Urubamba.
Um rio não muito largo (época de seca lá), de pedras redondas e lindo de morrer. Impossível passar por lá e não se sentir num filme.

Recomendações

Nossa recepção foi feita por uma descendete "Inca" chamada LIZ:
"Não comam nada pessssado. Solamente una crema o una sopa de pollo en las noches. La altitude es increible. No hay digestion..."
Puta que pariu.
Não há digestão? Não há o que comer naquela altura. Tudo o que vc manda pra dentro pesa mais que pedra. O duro é que a culinária INCA (td lá é inca...), é maravilhosa. O ceviche é de lá também... eu não sabia!
Ou seja: não é você que escolhe o que vai fazer em Cusco, é Cusco que escolhe o que vai fazer com você!

Família Machado

Chegada aos 3400 metros de Cusco.
Impossível de respirar, gente. Agora eu sei o que os jogadores sentem. É horrível.
Na saida do aeroporto quem estava lá? A bandinha com "las flautitas peruanas" nos esperando ao lado da esteira.
E também uma plaquinha: MACHADO, Fernanda.
Suppion: não sou sobrinha. Sou filha mesmo da família Machado.
Toda excursão fo assim. "Donde estan Los Machados"?

A ida ao increible mundo de los Incas

Não tenho como falar dos amigos tão queridos Carol e Suppion. Que até as duas e meia da manhã de domingo passado ficaram no aeroporto conosco.
Quando chegamos não dava nem pra fazer check-in, estava muito cedo.
PS - a ideia era chegar cedo para brilhar no duty free.
Fotos, conversas, embalagem de mala, lanches e compra de livros para a viagem.
Papi e Mami (Suppi e Carol) nos deixaram no balcão da Taca (não conseguia parar de pensar naquela música do Gilliard: "taca taca taca, taca tataca... taca, taca, taca tá"! - ridículo...
Conseguimos despachar las maletas e entramos no tão sonhado mundo da taxa zero. Que miséria. Nada... Frustração. Não tinha NADA. NADA...
Mas a viagem pela cia de El Salvado - a TACA TACA TACA foi ótima. Se bem que eu dormi muito.
A chegada em Lima também. Até estamos concorrendo a um lingote "Inca" de Ouro.

Vale Sagrado. "INCREIBLE"

Peru..lito que bate-bate.

A grande descoberta:
Falta oxigênio no cérebro.
Masca-se e toma-se chá de folha de coca o dia inteiro.
É dai que vem a "energia gracinha", a loucura que todo boitatá sempre falou.

Outra coisa:
não dá pra beber nada alcólico a 3400m.
não dá pra fumar a 3400m.
Os peruanos são "increibles".
Meu portunhol é assustador.
É muito pouco tempo por aqui.
Eu quero conhecer toda América Latina.

Sim, a gente paga mico, mas pega a lhama

Piaf... La vie pode ser rose.

"Quand il me prend dans ses bras,
Qu'il me parle tout bas,
Je vois la vie en rose;

Il me dit des mots d'amour,
Des mots de tous les jours,
Et ça m' fait quelque chose".

Eu e fefet vamos para a França toda sexta.
E fica bem pertinho. Logo ali no Baixo Augusta.
Françoise du Chemin, uma pequena francesa, delicada e compenetrada é a nossa maîtresse e guia nesse "pays tour".
Nos recebe com pequenos chocolates "noir", uma música, um pouco de gramática e conversas que um dia serão mais desenvolvidas.
Dia desses também, vamos convidá-la para tomar um chá.

Já que...

...não tem jeito da chuva parar, vou estourar umas latinhas até o sono chegar.

Roman Polanski para a chuva e o frio.

Ontem revi "Lua de Fel", filme onde Roman Polanski dialoga conosco sobre até onde vai os limites da paixão. A mente humana é sim um terreno perigoso.

"In the eyes of every woman, I could see the reflection of the next".
"As grandes paixões deveriam terminar no ápice".
"Anything you can do, I can do better".
"Love never knows when to quit".

Mais um... E eu de mãe...

O Império dos Incas ou minha iniciação ao "Boitatismo"

A história é a seguinte:

Há algumas semanas, eu estava completamente sem energia. Cansada de ser testada, vigiada, provada. Era segunda feira: Acordei, liguei para Carol e peguei o telefone de Anette, a agente de viagem.
- Alô. Oi Anette, meu nome é Antoniela. Sou amiga da Carolina e quero viajar pra um lugar não muito frio e só tenho de segunda a sexta.
- E pra onde você quer viajar?
- Não sei. Vc me diz que eu vou.
(e como se fosse a coisa mais normal do mundo, ela responde)
- Ok. Vou ver uns pacotes e te falo. Vc sabe, pelo menos se quer viagem internacional ou nacional?
- Internacional.
- Ok. Já te ligo.

Enquanto esperava Anette me retornar, pensei que seria bom ter uma cia nessa viagem para sei lá onde. Sem hesitar, liguei pra Fefet, que está em seu ano sabático:
- Oi Deedoo. Tá em Paraty ainda?
- Tô.
- Então... quer viajar comigo?
- Pra onde?
- Isso eu não sei...
- Tá, eu vou!

Só mesmo a Fefet poderia aceitar um convite desses. Conversamos um pouco mais e pensamos que o Peru seria uma boa ideia. Toca a outra linha... era a Anette: "Ei, que tal Peru?" "Peru, claro... é um sinal... Pode fechar. Vou eu e mais uma amiga".

Moral da história:
- É bom ter uma amiga-irmã-sabática-companheira-topa-todas.
- É bom ter a sensação de que eu posso viajar pra qq lugar, inclusive pro Peru.
- É bom descobrir que Agente de viagem é uma espécie de Teraputa Express. (Precisando de uma boa... Vai a dica: Anette: 3826-5174)

Tarantino's Mind

O diálogo é fantástico.
Lucas, esse é o tipo de texto que você escreveria, com certeza!

Agora só falta você!

"A Vida que eu pedi, Adeus"! Apareçam. Vcs vão se divertir. Eu garanto.

Poesia - O Dia Múltiplo

Sabia da Ana Prado de tanto que a Cyn falava dela.
Mas foi nos palcos que a conheci de verdade. Afinal, Ana foi a diretora assistente ("talentosa pra carai, veio"...) de "A vida que eu pedi, Adeus". E seu prórpio talento também é cercado de tantos outros, como o de seu marido, o ator e poeta Jorge Emil.

"Dia galopante e parado,
dia passado três dias antes,
brilhante, ofuscado oásis,
deserto desejado, completo
dia-quase. Tumulto e feriado.
Hoje foi escancarado:
todo o dia estive oculto.
É dia de gandaia e pausa
e aplauso, mas o dia me vaia.
O dia é um presídio libertário;
de aniversário e suicídio
é feito o dia".

Jorge Emil

Das veiz...

Às vezes escrevo por escrever.
Às vezes escrevo para lembrar.
E às vezes escrevo pra esquecer.

Que show!

Link que o Vilmar mandou... A surpresa é fantástica. Principalmente o cabelo da Cher! Assistam.

Ao... Viva!

Muita gente me pergunta: "Pô, não enjoa fazer teatro? Toda semana a mesma coisa"?
Não... não enjoa. Sabe por que? Porque nunca é igual. Cada dia tem uma plateia. Cada dia você e seus colegas de palco estão de um jeito e assim vai.
Não tô dizendo que é fácil. Não é. Mas é melhor que um orgasmo. Juro. Acho que sinto isso por ser umas das coisas que eu mais amo na vida. Piegas? Foda-se.
Às vezes doi também. Criar um personagem doi. E fazer com ele tenha verdade o tempo todo é foda. Fazer dele humano é foda.
Acho que isso é o mais importante de tudo isso. Desobrir a cada dia que aquele serzinho que alguém criou e você ajudou a dar vida, tem de permanecer vivo. Não pode morrer, não pode adoecer ou se viciar. Ele tem de jogar com o outros seres que estão na cena. Ação e reação.
Uma coisa assim, nunca é a mesma coisa.

Onde estará o meu amor?

Essa música me emociona. Talvez pela voz da Bethânia... Talvez por ser a pergunta que tanto a gente faz na vida. Talvez por ser tocada e cantada baixinho. Talvez por ser como a vida deve ser... seguida.
Então, que a voz da noite silencie. Raio de sol vai me levar.

Nara Leão.

Vilmar sempre com uma delicadeza que me abraça.
Mesmo exausta como estou hoje, tive de postar isso aqui. Vai ser minha canção de ninar.

Da série: paisagens da cidade 7

Há luz e cores.
Pode escolher o que você quiser. Eu quero flores.

Da série: paisagens da cidade 6

É dentro do meu carro que acredito na possibilidade de tudo. Até que o Jabaquara é logo ali.

Do blog do Nojo... lindo demais, sô!

"Ela o amava . Ele a amava também. E ainda que essa coisa, o amor, fosse complicada demais para compreender e detalhar nas maneiras tortuosas como acontece, naquele momento em que acontecia dentro do sonho,era simples. Boa, fácil, assim era. Ela gostava de estar com ele, ele gostava de estar com ela. Isso era tudo."

(Caio Fernando Abreu/Ovelha Negra/Onírico)

"Som e Fúria"

“A vida é só uma sombra: um mau ator que grita e se debate pelo palco, depois é esquecido; é uma história que conta o idiota, todo som e fúria, sem querer dizer nada”, Macbeth, William Shakespeare.

Tô adorando a minissérie. Quem mais tá gostando assim que nem eu?

Sonhos...

Eu sempre gostei desses globinhos de água e neve. Não sei o nome deles, confesso. Mas acho lindo.
Parece que aí dentro tudo é possível.
De alguma forma, olhando para eles, sinto que há um jeito de aumentar nossas possibilidades.

Baixo Augusta

São dez e pouco da noite de uma "noite" pré feriado. Estamos ensaiando um puta espetáculo aqui em casa. Quer dizer, agora não pq estou escrevendo. Mas o registro vale: adoro que minha casa seja palco de teatro.
Que assim seja, sempre.
Pronto, falei.

PS - André, volta logo pra sua cena com Lucas

Que lindo, Mário....

"Se tu me amas, ama-me baixinho. Não o grites de cima dos telhados. Deixa em paz os passarinhos. Deixa em paz a mim!
Se me queres, enfim, tem de ser bem devagarinho, Amada, que a vida é breve, e o amor mais breve ainda... (M. Quintana)

Para Carol e Fefet

Que Ben

A Gi sempre prima pelas mesas maravilhosas dos aniversários de seus pimpolhos.
Foi domingo passado. Não pude ficar para aproveitar a festa junina do Ben, mas deu tempo de deixar o presente, um beijo gostoso e gravar essas lembranças.

Da série: paisagens da cidade 5

Junho se foi. Mas eu fiquei perto de todos os santos.

"Something in the way she moves"...

Nunca fui fã de Beattles, devo confessar, mas essa música é tão tão linda que dá até um frio na espinha.
Tem uma versão que o Radiohead fez dela maravilhosa.
Aqui, resolvi colocar a original:

Verdade seja dita:

Quase tudo que é aquecido no microondas, fica melhor com requeijão.

Meninas superpoderosas

A Ana já está de casa nova e eu tenho aparecido bastante por lá. Uma delícia. Tem bolo, pipoca, música, flor, minha amiga-amada-irmã, minha afilhada Lolô e os agregados que sempre estão por lá.
De cima para baixo. Da esquerda para direita:
A doce Clarice, a princesa Lolô, a compenetrada Júlia e a mini diva Bia.
Dá uma vontade de ter filho...

Batizado da pequena e doce Rafaela.

"Santo Anjo do Senhor,
meu zeloso guardador,
guarde também a pequena Rafa, sempre.
Amém".

Bel e Camillo, é sempre uma delícia fazer parte das suas comemorações.
beijos.

Da série: paisagens da cidade 4

Olhando de longe não se vê nenhum espinho.

Cadê o olhar?

"A Alma Imoral" 2

"É a alma que fica inconformada com os sacrifícios vazios do corpo e é ela a responsável plos atrevimentos, ousadias, riscos e transgressões."
(Nilton Bonder)

"A Alma Imoral"

"Há um olhar que sabe discernir o certo do errado e o errado do certo.
Há um olhar que enxerga quando a obediência significa desrespeito e desobediência representa respeito.
Há um olhar que reconhece os curtos caminhos longos e os longos caminhos curtos.
Há um olhar que desnuda, que não hesita em afirmar que existem fidelidades perversas e traições de grande lealdade.
Este olhar é o da alma."

(Nilton Bonder)

Fotos diretamente do Estadão

É hoooooooje...

Mesmo tendo uma ceninha na peça, meu coração está na boca, o frio na barriga é contínuo e o piriri já começou.
Mas é uma sensação ruim boa, de estar fazendo exatamente aquilo que eu sempre sonhei na vida: atuar.
Preciso ralar muito ainda, mas disso eu NUNCA vou ter preguiça.
Ah! Leiam a matéria no ESTADÃO que saiu hoje sobre a peça. Bem legal. Assim, vcs vão ter mais vontade de aparecer por lá.
PS - Pc, obrigada por ter me avisado sobre isso.
"A VIDA QUE EU PEDI, ADEUS" NO TEATRO COSIPA CULTURA. Sexta à 21h30, sábado às 21h00 e domingo às 19h00.

O frio...

...Deixa a gente corcunda, gelada, esfomeada, branca, carente, descrente.
Mas por outro lado, tem a primavera pela frente.

A praça

Ela era assim: tranquila.
Muitos passavam por lá. Poucos ela acolhia.
Tinha subidas e descidas, grama bem verde e muito sol.
Mesmo no frio era quente.
Música também tinha, mas só quando alguém resolvia tocar... e cantar.
Tinha noite bem escura e solidão.
Mas os Ipês brancos apareciam e os medos sumiam.
Tinha horizonte. Tinha esquecimentos e momentos.
Afagos, passeios e apertos... no coração, nos peitos, de todos os jeitos.
Tinha rima barata, a praça. Que sempre combinava com graça.

"A Vida que eu pedi, Adeus"

Estréia nessa próxima sexta.
Direção: Eliane Caffe
Texto: Sérgio Roveri
Com: Ailton Graça, Vera Mancini, Paulo Américo e EU, Antoniela Canto
De sexta a domingo. Lá no Teatro Cosipa Cultura.
Apareçam.
Breve fotos para dar mais vontade.

"Procurando Schubert"

O Fábio é mais um dos amigos que eu herdei da pequena noja, a Cyn.
Diretor incrível e talentosíssimo... eu já sabia de ouvido.
Mas pude constatar ao ver sua peça:
Um espetáculo de dança e teatro. Pode parecer meio cabeção, mas é o máximo. Um jogo de pouqíssima luz e movimentos da bailarina que nos levam a uma ilusão de ótica deliciosa.

Alguém adota?

Tô me sentindo assim, totalmente orfã. Minhas companheiras inseparáveis estão fora.
Carol e Fê na Turquia entre "outrosmanos". Cynthia trabalhando no Rio.
Claro que eu tenho outras amadas amigas, mas essas, ou são casadíssimas ou não tão animadas como as duas aí de cima.
SAUDADE...

Un vestido y un Amor

Mari e Débora abriram essa loja fantástica e me convidaram para um ensaio. Achei delicoso de fazer.
Para conhecer e comprar os vestidos, acessem: www.unvestido.blogspot.com
Aí vai um pedaço do texto que elas escreveram no blog, sobre o porque da criação da marca. Adoooro!
"Duas amigas e uma paixão em comum: vestidos. Porém que dificíl era comprar algum. Ou eram caros demais ou não eram tão bonitos. E queríamos ter muitos, e usar vestidos todos os dias da semana! Então resolvemos fazer os vestidos que amamos. E assim em outubro de 2008 montamos a marca Un vestido y un amor. Usamos vestidos para celebrar o amor (em nossos casamentos) e as vezes para procurar por um amor"...

Enquanto isso no metrô...

...ando de ponta a ponta com meu i-toty no ouvido, ao som de Piaf e Dalida.
Assim, vejo Paris. Sou Paris. Estou em Paris.

ControlAR

DETESTO coisas burocráticas, então, quando soube que meu carro precisaria fazer a inspeção veicular, quase tive um piriri.
Pensei: Pronto. Um dia pra conseguir entrar no site. 2 dias pra tentar marcar a data na internet e mais 1 dia perdido quando levar meu carro num desses "mocós" que fazem o tal controle.
Felizmente eu estava redondamente enganada, porque o ControlAR funciona muito bem, obrigada.
No site você imprime a via, paga e logo depois já faz seu agendamento.
Eu fui ali na Barra Funda, ao lado do terminal rodoviário e não demorei nem meia hora esperando num pátio enorme, muito bem cuidado, com pessoas educadas e tudo funcionado direito.
Saí de lá feliz e orgulhosa de ver essa nova "regra" tão bem implantada.
Bom... façam logo sua inspeção. Eu garanto que não dói nadica de nada.
www.controlar.com.br

Maristela Colucci

A Maris é uma amiga querida e fotógrafa talentosíssima. Se eu contar onde ela já se meteu com sua câmera ninguém acreditaria. (é só dar um google pra ver).
Mas seus dons não acabam por aí. Nunca vi uma pessoa fazer tanta coisa da vida.
Um exemplo, é a criação, ao lado de suas ex sócias, desses singelos banquinhos de papelão pra criancada sentar e pintar.
O mais legal é que esses mesmos banquinhos foram parar no projeto "Destination Brazil", lá no MoMa em NY. Olha que chique!
Para encontrá-los: www.jayadesign.com.br