segunda-feira, janeiro 31, 2011

Alejandro González Iñárritu

Eis o meu diálogo com Iñarritu, sobre o filme "Biutiful":
- Hola, chica... gostou do filme? (na minha imaginação, ele fala português e somos amigos)
- Olha, Iñarritu, por favor, chico : Me lembre de não assistir a mais nenhum filme seu, a não ser que eu queira me matar depois!

Meu Deus do céu! Onde esse homem acha tanta tristeza e desgraça sem ser piegas? Não há trégua, tudo piora, sempre.
E vc entra na história, sofre, chora, se descabela e não entende como alguém vive daquela maneira. Só que você sabe que muiiiiita gente tem aquela vida. E, naquele momento, de frente pra tela grande, vc é cada um dos personagens. Que por mais horripilante que pareça, aquilo é a verdade gelada como ela deve ser. Quase sem cores.

Meu Deus do céu, de novo! O que é o Javier Bardem?
De verdade em cada respiro do filme, ele é, sim aquele pai. Ele tem aquela família. E não precisaria de uma palavra... Ele conta tudo com suas emoções, seu olhar, sua respiração. Ai... que dor!
Não consigo parar de pensar. Nem queria ter escrito, porque o filme tá aqui dentro de mim e não sai nem pra fazer xixi.
Porque o dia foi árduo, porque é difícil se soltar. É impossível fazer certo, mesmo querendo muito.

- Iñarritu, não faça mais isso, tá?

Ps - ele dedicou o filme ao pai!

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