Medo sempre foi uma palavra muito forte pra mim, afinal, eu sempre fui medrosa. Medo de altura, de barata, de morrer sozinha de falar a verdade, de escolher, de perder... de enfrentar, de me posicionar...
Medo de me expor, das pessoas pensarem que eu sou uma fraca, uma pessoa menor... Assim, passei pela vida escondendo as inseguranças e camuflando sentimentos feios como ciúme, raiva, luxúria e todos os sete mil pecados capitais.
Mas eu ainda sou uma pessoa pequena. Eu ainda sinto todas essas coisas.
Conclusão: sim. Eu aceito o meu EU minúsculo e mundano como ele é. Porque assim, se surgir um outro EU, melhor e mais iluminado, vai ser lucro.
Bom, vou contar: parece que o medo comprou uma passagem de ida para uma terra bem distante. Disse que vai visitar uns parentes.
Espero que ele vá de vez mesmo, porque a casa ficou pequena demais.
domingo, setembro 09, 2007
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2 comentários:
"parece que o medo comprou uma passagem de ida para uma terra bem distante. Disse que vai visitar uns parentes."
Bonito isso. Mais bonito do que isso é a sua sinceridade.
Bjs.
Coragem de ser. Está certo. Quem pula de 60 metros de altura e sai dando risada é corajosa à beça.
Saudade.
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