quarta-feira, outubro 04, 2006

Sou um tipo que…

…gosta de música ao vivo, roda de violão com fogueira, churrascão e karaokê!
Que ama ouvir conversa alheia e pira com o barulho de gente falando, sem precisar, necessariamente, participar da prosa.
Um tipo capaz de ficar horas na jogatina encarando uma Canastra Paraguaia, um Mau-Mau, um truco ou mesmo Buraco, só pelo nome dos jogos.
E de não ligar ao ser esculachada no Perfil, por acreditar que a terra do papai Noel é a Turquia (longa história essa…) .
Sou daquelas que se emocionam vendo os depoimentos de “Páginas da Vida”, das que choram no capítulo final de Dawsons’ Creek ou assistindo a uma cena de “Lanternas Vermelhas”, onde uma das personagens canta ópera no telhado.
Sou a mulher que vira menina ao lembrar da mãe cantando Clara Nunes todos os dias de manhã.
E é por essas e outras, que ninguém se assusta quando eu declaro meu amor ao Fábio Jr. C’est la vie…
“Senta aqui, Alma Gêmea e me conta o que é que está se passando com essa cabeça”.
Então, nada mais natural que ir ao show do gatão da terceira (ou quarta) idade.
Sexta chuvosa, friorenta, vestido a la Velma do Scooby-Doo com botona preta e batom vermelho pra arrematar, pois o novo corte do cabelo pedia algo rock’n’roll. Como sempre fui adepta à miscelâneas, pra mim estava ok. Isso até ver a cara das minhas amigas, também amantes do eterno Jorge Tadeu.
Começa o show e cada uma de nós tem a certeza da exclusividade daquele momento.
Mas a Felicidade acaba no camarim e no beijo na Ana Maria Braga. Guardo o show. De perto, todo mundo é igual!

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