"Um dia virá em que todo o meu movimento será criação, nascimento, eu romperei todos os nãos que existem dentro de mim, provarei a mim mesma que nada há a temer, que tudo o que eu for será sempre onde haja uma mulher com meu princípio, erguerei dentro de mim o que sou um dia. Eu serei forte como a alma de um animal e quando eu falar serão palavras não pensadas e lentas, não levemente sentidas, não cheias de vontade de humanidade, não o passado corroendo o futuro".
(Clarice Lispector)
sexta-feira, dezembro 28, 2007
quinta-feira, dezembro 27, 2007
quarta-feira, dezembro 26, 2007
Então eu chorei.
De saudade...
De vontade...
De alegria...
De questionamento...
De amor...
De querer bem!
Tudo isso ao som do Rei Roberto.
E eu ainda teimo em dizer que não sou romântica.
De vontade...
De alegria...
De questionamento...
De amor...
De querer bem!
Tudo isso ao som do Rei Roberto.
E eu ainda teimo em dizer que não sou romântica.
quinta-feira, dezembro 06, 2007
João Guimarães Rosa
Algum tempo atrás, recebi da PC, um e-mail com a seguinte frase:
"O correr da vida embrulha tudo. A vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem".
Preciso dessas palavras hoje. Obrigada, Pê.
"O correr da vida embrulha tudo. A vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem".
Preciso dessas palavras hoje. Obrigada, Pê.
quinta-feira, novembro 22, 2007
30 e... algum atraso.
Desde o dia 17 (de novembro), queria escrever um post sobre meu aniversário, dado que eu sempre gostei de comemorar. Herança de mamãe, que, ao ver qualquer data passível de comemoração, já ficava toda alegre e começava a bolar uma festa inesquecível.
Mas esse ano, no meio do feriado, no final de peça... o dia foi estranho.
Não fosse estar com pessoas tão amadas, o antes e o depois teriam sido catastróficos.
Precisava tirar esse sapo da garganta.
Passou.
Mas esse ano, no meio do feriado, no final de peça... o dia foi estranho.
Não fosse estar com pessoas tão amadas, o antes e o depois teriam sido catastróficos.
Precisava tirar esse sapo da garganta.
Passou.
I-toty
Sou da época do walkman amarelo da Sony.Os tempos mudaram e a "coqueluche do momento" é o i-pod.
Nunca liguei pra isso, é verdade... Não sou de me derreterr à tecnologia. Ela me assusta. Escrever um diário virtual pra mim já é bastante.
Mas, há alguns meses, eu ganhei um. Desde então eu adoro:
- colocar meus cds no computador e "gravar minhas fitas", ou melhor, minhas músicas, naquela coisinha pequena e prateada.
- Dividir meu set list com quem eu gosto.
- ensurdecer com o fone de ouvido e andar pelas ruas, montando a história que me apatecer nessa hora. Porque a música muda tudo. Ande na Paulista, por exemplo, ouvindo Camille e de repente mude para Tim Maia. O cenário é automaticamente transformado. A sensação também. Só vc é a mesma, e fica lá experimentando seus mais variados sentimentos.
- ter um companheiro para os momentos de atraso, consulta médica, academia, etc.
Paixonite. Febre. Diversão.
Eu recomendo: I-pod-se.
Nunca liguei pra isso, é verdade... Não sou de me derreterr à tecnologia. Ela me assusta. Escrever um diário virtual pra mim já é bastante.
Mas, há alguns meses, eu ganhei um. Desde então eu adoro:
- colocar meus cds no computador e "gravar minhas fitas", ou melhor, minhas músicas, naquela coisinha pequena e prateada.
- Dividir meu set list com quem eu gosto.
- ensurdecer com o fone de ouvido e andar pelas ruas, montando a história que me apatecer nessa hora. Porque a música muda tudo. Ande na Paulista, por exemplo, ouvindo Camille e de repente mude para Tim Maia. O cenário é automaticamente transformado. A sensação também. Só vc é a mesma, e fica lá experimentando seus mais variados sentimentos.
- ter um companheiro para os momentos de atraso, consulta médica, academia, etc.
Paixonite. Febre. Diversão.
Eu recomendo: I-pod-se.
quarta-feira, outubro 31, 2007
Novembro
Novembro chega amanhã, com o aniversário da Ana.
Depois tem a Fú, a Cice, a Nisa, o Benê, a Déia, a Vera, eu... e outros tantos queridos.
Gosto desse mês. Gosto, sim.
Depois tem a Fú, a Cice, a Nisa, o Benê, a Déia, a Vera, eu... e outros tantos queridos.
Gosto desse mês. Gosto, sim.
sábado, outubro 27, 2007
Achei no seu blog, Ana...
Dedique uma canção a quem você ama!
Eu sempre gostei de serenatas. Achava lindo, lá em Assis, quando a amiga sortuda era “acordada” por uma, ou quando minha mãe contava sobre sua época de moça, em que meu pai ainda não estava doente e cantava cidade afora… Era até mais emocionante que ser homenageada por uma pixação no muro, daquelas tipo “te curto pacas”.
Então, dia desses, desbravando o trânsito de São Paulo, elucubrei sobre o assunto.
Poxa… eu queria tanto fazer uma serenata… e mais ainda… receber uma. Mas por que essa declaração musical não acontece mais?
Perdemos o romantismo?
Moramos nos andares mais altos?
Temos janelas anti-ruído?
Vivemos com pressa?
Com medo? Pregiça? Vergonha?
Sei lá. Desanimei e logo constatei: é impossível, hoje em dia, a tal da serenata em seu molde padrão.
Mas aí, o “sinaleiro” abriu… eu tirei o “só lamento” do caminho e lembrei que eu faço serenatas. Juro que sim. Tá certo que de um modo diferente, melhor dizendo: moderno.
Também recebo muitas.
Afinal, o que são as músicas que vêm e vão da minha caixa de e-mail?
Simples declarações de afeto. Serenatas cibernéticas.
Um brinde à música!
Por isso, sigo assim: dedicando uma canção a quem eu amo.
Então, dia desses, desbravando o trânsito de São Paulo, elucubrei sobre o assunto.
Poxa… eu queria tanto fazer uma serenata… e mais ainda… receber uma. Mas por que essa declaração musical não acontece mais?
Perdemos o romantismo?
Moramos nos andares mais altos?
Temos janelas anti-ruído?
Vivemos com pressa?
Com medo? Pregiça? Vergonha?
Sei lá. Desanimei e logo constatei: é impossível, hoje em dia, a tal da serenata em seu molde padrão.
Mas aí, o “sinaleiro” abriu… eu tirei o “só lamento” do caminho e lembrei que eu faço serenatas. Juro que sim. Tá certo que de um modo diferente, melhor dizendo: moderno.
Também recebo muitas.
Afinal, o que são as músicas que vêm e vão da minha caixa de e-mail?
Simples declarações de afeto. Serenatas cibernéticas.
Um brinde à música!
Por isso, sigo assim: dedicando uma canção a quem eu amo.
"Les Éphémères"
Eu poderia dizer muita coisa sobre este espetáculo, mas ela, melhor que ninguém, já disse tudo.
"Queria despertar memórias muito íntimas, no entanto um íntimo coletivo, formado de pequenos mundos, no qual o espectador pudesse se reconhecer"... "Queremos mostrar os instantes em que se é humano, nos bons e maus momentos, naqueles em que uma pessoa salva uma outra com um gesto pequeno, um nada, e vez dos grandes feitos dos grandes heróis."...
..."O mundo explode ao nosso redor. As geleiras afundam, os oceanos sobem, as ilhas de nossos sonhos em breve vão desaparecer e nós ainda somos uns analfabetos de sentimentos".
(Ariane Mnouchkine)
"Queria despertar memórias muito íntimas, no entanto um íntimo coletivo, formado de pequenos mundos, no qual o espectador pudesse se reconhecer"... "Queremos mostrar os instantes em que se é humano, nos bons e maus momentos, naqueles em que uma pessoa salva uma outra com um gesto pequeno, um nada, e vez dos grandes feitos dos grandes heróis."...
..."O mundo explode ao nosso redor. As geleiras afundam, os oceanos sobem, as ilhas de nossos sonhos em breve vão desaparecer e nós ainda somos uns analfabetos de sentimentos".
(Ariane Mnouchkine)
quarta-feira, outubro 24, 2007
Inscrições Abertas
Eu posso me tornar atriz do Théatre du Soleil...
E posso entrar pro CPT do Antunes...
Mas se nada disso acontecer, posso fundar meu próprio grupo de pesquisa teatral.
Só não tenho o nome ainda.
Alguma idéia?
E posso entrar pro CPT do Antunes...
Mas se nada disso acontecer, posso fundar meu próprio grupo de pesquisa teatral.
Só não tenho o nome ainda.
Alguma idéia?
"Os Efêmeros"
Diz-se de efêmero, aquilo que tem pouca duração... e é verdade.
Mas têm coisas nessa vida que, gracas às "efemeridades", e somente por esse motivo, ficam na lembrança. Naquela gaveta especial do coração.
Uma música que a minha mãe cantava quando me acordava... um almoço de domingo em família ou com os amigos... A Berna chorando no natal. O Che imitano o Ney Matogrosso, os recados que a Ana e a Patti Pahl deixaram no celular sobre um filme da Mostra. A Lolô fazendo comida de mentira. O Tom dando abraço de urso... O olhar atento da Carol, o olhar desprovido de julgamento da Fú... o brinco que a PC me deu dentro de um papelzinho despretencioso... O disco que o Vilmar gravou, pois achou que eu pudesse gostar... A risada escancarada da Fefet. A alegria da Gi ao conhecer algo novo. Uma briga sem propósito... um pequeno trauma...
Disso constrói-se a vida.
E é bom lembrar como essas coisas fazem tudo ser diferente... Olhando por esse lado, conseguimos chegar ao máximo, que é viver. E ser. E estar. E ponto.
Conclusão: Ter assistido ao espetáculo "Les Éphèméres", do Theatre du Soleil, "me trouxe a mim mesma"...
Então, entendi porque escolhi ser atriz. Para jamais esquecer que eu existo. E que todos a minha volta também.
Um brinde à simplicidade.
E, por Deus, como ela é bonita... E existe.
Mas têm coisas nessa vida que, gracas às "efemeridades", e somente por esse motivo, ficam na lembrança. Naquela gaveta especial do coração.
Uma música que a minha mãe cantava quando me acordava... um almoço de domingo em família ou com os amigos... A Berna chorando no natal. O Che imitano o Ney Matogrosso, os recados que a Ana e a Patti Pahl deixaram no celular sobre um filme da Mostra. A Lolô fazendo comida de mentira. O Tom dando abraço de urso... O olhar atento da Carol, o olhar desprovido de julgamento da Fú... o brinco que a PC me deu dentro de um papelzinho despretencioso... O disco que o Vilmar gravou, pois achou que eu pudesse gostar... A risada escancarada da Fefet. A alegria da Gi ao conhecer algo novo. Uma briga sem propósito... um pequeno trauma...
Disso constrói-se a vida.
E é bom lembrar como essas coisas fazem tudo ser diferente... Olhando por esse lado, conseguimos chegar ao máximo, que é viver. E ser. E estar. E ponto.
Conclusão: Ter assistido ao espetáculo "Les Éphèméres", do Theatre du Soleil, "me trouxe a mim mesma"...
Então, entendi porque escolhi ser atriz. Para jamais esquecer que eu existo. E que todos a minha volta também.
Um brinde à simplicidade.
E, por Deus, como ela é bonita... E existe.
quinta-feira, outubro 18, 2007
Sonho que se sonha no escuro.
Todo mundo tem vontades e desejos que causariam espanto aos grandes julgadores.
Eu, por exemplo, gostaria de ter a ousadia do Ney Matogrosso, mas com a verdade que ela traz, porque ser ousado só pra chocar é coisa de gente tonta.
Queria também ser backing vocal de uma banda. Ao menos por uma noite. Com direito a casa cheia e dancinhas baratas, coreografadas milimetricamente. Tenho certeza que a PC e a Carol me acompanhariam nessa. Se bem que a Carol já está entrando no mundo da música como tecladista de uma banda obscura. Outro sonho dela é ser medalhista numa Olimpíada, num Pan... mas acho que um campeonato regional a satisfaria de começo.
Queria fazer um Baile do Havaí, com direito a Cavucos, Melancias Atômicas e pulos na piscina. Queria fazer serenata.
Ah!Por falar em música... música ao vivo. MPB. Eu gosto. Gosto de rodinha de viloão, de cantar junto.
Quem iria ao Bom-Motivo comigo? A Ana, a Gi e a Fu iriam. A PC também, porque ela é companheira de aventuras.
O Che não iria, mas vou contar: ele tem inveja do Latino dançando. Acrceditem se quiser...
Danças, passos... lembrei da Fefet, que não esconde seu "carpado chapado".
Então, quem sabe um dia eu não tenha coragem de abrir um espacarte para reverenciar o Antunes?
Eu, por exemplo, gostaria de ter a ousadia do Ney Matogrosso, mas com a verdade que ela traz, porque ser ousado só pra chocar é coisa de gente tonta.
Queria também ser backing vocal de uma banda. Ao menos por uma noite. Com direito a casa cheia e dancinhas baratas, coreografadas milimetricamente. Tenho certeza que a PC e a Carol me acompanhariam nessa. Se bem que a Carol já está entrando no mundo da música como tecladista de uma banda obscura. Outro sonho dela é ser medalhista numa Olimpíada, num Pan... mas acho que um campeonato regional a satisfaria de começo.
Queria fazer um Baile do Havaí, com direito a Cavucos, Melancias Atômicas e pulos na piscina. Queria fazer serenata.
Ah!Por falar em música... música ao vivo. MPB. Eu gosto. Gosto de rodinha de viloão, de cantar junto.
Quem iria ao Bom-Motivo comigo? A Ana, a Gi e a Fu iriam. A PC também, porque ela é companheira de aventuras.
O Che não iria, mas vou contar: ele tem inveja do Latino dançando. Acrceditem se quiser...
Danças, passos... lembrei da Fefet, que não esconde seu "carpado chapado".
Então, quem sabe um dia eu não tenha coragem de abrir um espacarte para reverenciar o Antunes?
Teorias sobre o inominável show de Ney Matogrosso
Ney Matogrosso tão ousado como sempre! E com seu desejado corpo escultural que deixa o tempo no chinelo.
Vigor de uma voz que não perde o tom e passeia pela suavidade e pelo visceral na mesma intensidade. Homem e mulher ao mesmo tempo.
Rebolado de quem tem fôlego de sobra.
Como?
Seria um novo amor? disse eu?
Seriam as drogas? Pensou a Fú.
Não... é que ele foi ver o último show do Caetano e não quis ficar atrás, finalizou Vilmar.
Teorias à parte, saímos do show de alma lavada.
Vigor de uma voz que não perde o tom e passeia pela suavidade e pelo visceral na mesma intensidade. Homem e mulher ao mesmo tempo.
Rebolado de quem tem fôlego de sobra.
Como?
Seria um novo amor? disse eu?
Seriam as drogas? Pensou a Fú.
Não... é que ele foi ver o último show do Caetano e não quis ficar atrás, finalizou Vilmar.
Teorias à parte, saímos do show de alma lavada.
domingo, outubro 14, 2007
Satyrianas
"A Mochila do Mascate"
Meu amigo Lucas apresenta fantásticas pérolas a todos que conhece. Uma pena não apresentar seus textos, pois o cara escreve bem pra caramba.... mas isso é um outro capítulo.
O fato é que o Lucas apareceu outro dia com um documentário sobre a vida de Gianni Ratto, um dos grandes homens do teatro italiano e brasileiro.
Segundo texto extraído do próprio site do filme, "a voz de Ratto costura a trama, revelando suas idéias sobre teatro e vida, sob uma perspectiva humanista, traço principal de toda a sua obra".
Mas para mim, ele faz muito mais que isso, faz um brinde à vida. E que brinde! Por isso, chorei de emoção e alegria.
Obrigada pelo presente, Lucas.
Ah! Vejam o documentário: "A Mochila do Mascate".
O fato é que o Lucas apareceu outro dia com um documentário sobre a vida de Gianni Ratto, um dos grandes homens do teatro italiano e brasileiro.
Segundo texto extraído do próprio site do filme, "a voz de Ratto costura a trama, revelando suas idéias sobre teatro e vida, sob uma perspectiva humanista, traço principal de toda a sua obra".
Mas para mim, ele faz muito mais que isso, faz um brinde à vida. E que brinde! Por isso, chorei de emoção e alegria.
Obrigada pelo presente, Lucas.
Ah! Vejam o documentário: "A Mochila do Mascate".
domingo, outubro 07, 2007
De ilusões eu estou cheia. Xô, coisa ruim!
No budismo tibetano, a palvra Ego pode ser traduzida como "apego ao eu" (dak-dzin) ou "agarrando-me ao eu que imagino ser".
quarta-feira, outubro 03, 2007
Somos parte de uma conexão.
No livro "O Corpo e Seus Símbolos", encontrei, entre tantas, uma definição de Jean-Yves Leloup, que me deu vontade de postar aqui:
"Os pés têm a forma de uma semente. Temos em nosso corpo 3 estruturas em forma de semente: os pés, os rins e as orelhas. E existe uma conexão entre eles. Os pés escutam a terra e nos enraízam na matéria. Os rins estão à escuta das nossas mensagens interiores... Quanto às orelhas, elas estão lá para aprender a escutar os dizeres, as informações que, a partir dessa semente, pode fazer uma flor e dessa flor um fruto. Todas as partes de nós mesmos estão se tornando, estão vindo a ser".
"Os pés têm a forma de uma semente. Temos em nosso corpo 3 estruturas em forma de semente: os pés, os rins e as orelhas. E existe uma conexão entre eles. Os pés escutam a terra e nos enraízam na matéria. Os rins estão à escuta das nossas mensagens interiores... Quanto às orelhas, elas estão lá para aprender a escutar os dizeres, as informações que, a partir dessa semente, pode fazer uma flor e dessa flor um fruto. Todas as partes de nós mesmos estão se tornando, estão vindo a ser".
Estar...
No final de semana que passou, o pessoal da Yoga foi para o nosso segundo retiro.
Senti uma dorzinha no coração de não estar com Fernanda, Ary, Ana e toda a turma do namasté lá em Jundiaí...
Gostei de me "retirar" da primeira vez. Sinto que preciso disso de vez em sempre.
Mas no fundo, bem no fundo, estava lá com eles. Juro que estava.
Senti uma dorzinha no coração de não estar com Fernanda, Ary, Ana e toda a turma do namasté lá em Jundiaí...
Gostei de me "retirar" da primeira vez. Sinto que preciso disso de vez em sempre.
Mas no fundo, bem no fundo, estava lá com eles. Juro que estava.
sexta-feira, setembro 28, 2007
Aprender para viver
Eu não sabia que para plantar qualquer coisa num vaso, é preciso colocar bastante terra e deixar a plantinha bem segura lá dentro. É preciso também colocar pedrinhas no fundo deste vaso, para que a água não passe pela planta sem que seja abosorvida pela mesma.
Só assim, ela pode crescer, se fortalecer e criar raízes.
E ontem, graças à minha mãe, aprendi tudo isso e salvei 6 vasinhos indefesos que moram na janela da minha cozinha.
Dona Alina foi logo colocando a mão na massa com seu jeito alegre e falou: "Nossa, coitadas... elas precisam de terra, mais terra. É o chão delas... Precisa apertar bastante. Assim, ó!... Agora coloca água. Pode colocar mais... Pronto, elas vão viver de novo".
Grande mulher essa. Queria ficar de mãos dadas com ela por um tempo sem falar nada, só sentindo essa segurança que ela tem, pelo menos nas coisas simples da vida.
Só assim, ela pode crescer, se fortalecer e criar raízes.
E ontem, graças à minha mãe, aprendi tudo isso e salvei 6 vasinhos indefesos que moram na janela da minha cozinha.
Dona Alina foi logo colocando a mão na massa com seu jeito alegre e falou: "Nossa, coitadas... elas precisam de terra, mais terra. É o chão delas... Precisa apertar bastante. Assim, ó!... Agora coloca água. Pode colocar mais... Pronto, elas vão viver de novo".
Grande mulher essa. Queria ficar de mãos dadas com ela por um tempo sem falar nada, só sentindo essa segurança que ela tem, pelo menos nas coisas simples da vida.
quinta-feira, setembro 27, 2007
Pequenas humilhações diárias que me divertem.
Perdigotos suicidas que teimam em pular da sua para a boca do seu interlocutor.
Engolir água na piscina e cuspir pelo nariz enquanto faz aula de natação.
Tropeçar.
Ficar com salsinha, orégano, rúcula ou qualquer outro pontinho escuro entre os dentes.
Cair na rua. Cair na frente de alguém. Cair em qualquer lugar.
Engasgar.
Tossir compusivamente depois de engasgar.
Abaixar e deixar o cofrinho aparecendo.
Manchar a calça na época da menstruação.
Foras em geral.
Quebrar o salto do sapato.
Chulé.
Rasgar a roupa.
Pneu apertado pulando da calça.
Bater o carro.
Ser atropelada por um motoboy ou por uma bicicleta.
Babar.
Derrubar bebida na roupa.
Derrubar comida do prato (exemplo: quando vc vai cortar o bife e ele voa destemido).
Errar o nome da pessoa que vc acabou de encontrar e não via faz tempo.
Ficar presa pra fora de casa.
Derrubar as compras do supermercado porque o saquinho de plástico não aguentou o peso.
Dar aquela corridinha ridícula pra atravessar a rua.
Ser chamada de tia por um pirralho na rua.
Soltar pum involuntariamente.
Etc…
Engolir água na piscina e cuspir pelo nariz enquanto faz aula de natação.
Tropeçar.
Ficar com salsinha, orégano, rúcula ou qualquer outro pontinho escuro entre os dentes.
Cair na rua. Cair na frente de alguém. Cair em qualquer lugar.
Engasgar.
Tossir compusivamente depois de engasgar.
Abaixar e deixar o cofrinho aparecendo.
Manchar a calça na época da menstruação.
Foras em geral.
Quebrar o salto do sapato.
Chulé.
Rasgar a roupa.
Pneu apertado pulando da calça.
Bater o carro.
Ser atropelada por um motoboy ou por uma bicicleta.
Babar.
Derrubar bebida na roupa.
Derrubar comida do prato (exemplo: quando vc vai cortar o bife e ele voa destemido).
Errar o nome da pessoa que vc acabou de encontrar e não via faz tempo.
Ficar presa pra fora de casa.
Derrubar as compras do supermercado porque o saquinho de plástico não aguentou o peso.
Dar aquela corridinha ridícula pra atravessar a rua.
Ser chamada de tia por um pirralho na rua.
Soltar pum involuntariamente.
Etc…
sexta-feira, setembro 21, 2007
Eu quero...
Um pouco daquela terra vermelha que encarde as unhas dos pés...
Deitar na grama e ficar com a bunda suja...
Escutar o barulho do silêncio dos dias quentes. E ver que as árvores podem ficar paradas.
Eu só quero ser simples.
Deitar na grama e ficar com a bunda suja...
Escutar o barulho do silêncio dos dias quentes. E ver que as árvores podem ficar paradas.
Eu só quero ser simples.
quinta-feira, setembro 20, 2007
quarta-feira, setembro 19, 2007
Antoniela Canto
As dúvidas acabaram, esse é meu nome artístico.
Na verdade, era o que eu queria desde o começo, sem o "do", sem o "Bertoncini" e sem ser Toty, porque essa eu sou para a família e para os amigos.
Antoniela Canto. O nome que eu ganhei no batismo e que, pela conjunção dos números, me trará toda sorte possível e necessária.
Na verdade, era o que eu queria desde o começo, sem o "do", sem o "Bertoncini" e sem ser Toty, porque essa eu sou para a família e para os amigos.
Antoniela Canto. O nome que eu ganhei no batismo e que, pela conjunção dos números, me trará toda sorte possível e necessária.
terça-feira, setembro 18, 2007
O encantador de bebês...
O Che é, sem dúvidas, um cara que os bebês adoram. O Tom-Tom, por exemplo, fala "TIO TÊ", praticamente desde que nasceu...
E a Lolô, então? Outro dia contou que tinha ido ao teatro ver a "Branca de Neve". Foi logo encontrando um papel cada um:
O Chê ficou com o príncipe. E eu... com a bruxa má. Depois de muita conversa, fui promovida à Coruja.
Sensacional. É por essas e outras que eu prefiro as crianças.
E a Lolô, então? Outro dia contou que tinha ido ao teatro ver a "Branca de Neve". Foi logo encontrando um papel cada um:
O Chê ficou com o príncipe. E eu... com a bruxa má. Depois de muita conversa, fui promovida à Coruja.
Sensacional. É por essas e outras que eu prefiro as crianças.
sexta-feira, setembro 14, 2007
Theatre du Soleil
domingo, setembro 09, 2007
Coragem
Medo sempre foi uma palavra muito forte pra mim, afinal, eu sempre fui medrosa. Medo de altura, de barata, de morrer sozinha de falar a verdade, de escolher, de perder... de enfrentar, de me posicionar...
Medo de me expor, das pessoas pensarem que eu sou uma fraca, uma pessoa menor... Assim, passei pela vida escondendo as inseguranças e camuflando sentimentos feios como ciúme, raiva, luxúria e todos os sete mil pecados capitais.
Mas eu ainda sou uma pessoa pequena. Eu ainda sinto todas essas coisas.
Conclusão: sim. Eu aceito o meu EU minúsculo e mundano como ele é. Porque assim, se surgir um outro EU, melhor e mais iluminado, vai ser lucro.
Bom, vou contar: parece que o medo comprou uma passagem de ida para uma terra bem distante. Disse que vai visitar uns parentes.
Espero que ele vá de vez mesmo, porque a casa ficou pequena demais.
Medo de me expor, das pessoas pensarem que eu sou uma fraca, uma pessoa menor... Assim, passei pela vida escondendo as inseguranças e camuflando sentimentos feios como ciúme, raiva, luxúria e todos os sete mil pecados capitais.
Mas eu ainda sou uma pessoa pequena. Eu ainda sinto todas essas coisas.
Conclusão: sim. Eu aceito o meu EU minúsculo e mundano como ele é. Porque assim, se surgir um outro EU, melhor e mais iluminado, vai ser lucro.
Bom, vou contar: parece que o medo comprou uma passagem de ida para uma terra bem distante. Disse que vai visitar uns parentes.
Espero que ele vá de vez mesmo, porque a casa ficou pequena demais.
Do...Dói
É muito difícil e dolorido brigar com uma amiga.
E com duas, então? Parece que o mundo perde o sentido.
Pois eu consegui essa proeza.
Eu ando assim, meio briguenta, meio sem travas na língua. Senti... falei! Se eu não gosto, pronto, vou lá e blablablablabla.
O problema, é que eu não estou acostumada a isso, nem minhas amigas.
Mas a vida é assim... os laços com o tempo se desfazem e é preciso amarrá-los de novo.
Igual ele nunca vai ficar, mas acho que dá pra embrulhar uns presentes bem bonitos.
E com duas, então? Parece que o mundo perde o sentido.
Pois eu consegui essa proeza.
Eu ando assim, meio briguenta, meio sem travas na língua. Senti... falei! Se eu não gosto, pronto, vou lá e blablablablabla.
O problema, é que eu não estou acostumada a isso, nem minhas amigas.
Mas a vida é assim... os laços com o tempo se desfazem e é preciso amarrá-los de novo.
Igual ele nunca vai ficar, mas acho que dá pra embrulhar uns presentes bem bonitos.
quarta-feira, setembro 05, 2007
Chuck Mangione
Uma das músicas mais lindas que eu já ouvi na minha vida é desse cara aí e chama-se "Feel So Good".
Ao Che - Uma Declaração
Uma das coisas mais interessantes que eu aprendi na publicidade é que tudo deve ter um conceito. Mas se você levar isso pra vida ou para os projetos que você faz com vontade, com o coração, o tal conceito aparece, é captado como um fragmento de vida e inunda toda a criação.
Faço essa introdução, porque um dos artistas que eu mais admiro no mundo é o meu marido e amor, o Che. Com ele, o conceito torna-se uma coisa leve. Transforma-se na consequência e alma de seus grooves e baladas.
E o motivo: sua linha da verdade musical, pois nada o desvia do rumo que o leva ao final de seus sons.
O Che já foi do "Professor Antena", já tocou em banda country quando era adolescente, é fã incondicional da "Black Rio", do "Police", "Olivetti" e tantos outros... Mas foi há alguns anos que lembrou de sua paixão pela Sala Especial da Record.
Então, com todo seu talento, criou um dos discos mais bem falados de 2005 - o "Sexy 70, The Music Inspired by Brazilian Sacanagem Movies". Com direito às participações de Pereio e Helena Ramos.
Não contente, em 2006, mudou de década e começou mais uma homenagem musical, desta vez ao Rio de Janeiro do começo da década de 80 - O "Papagaio's Fever". Esse não foi lançado ainda. Mas vocês não perdem por esperar.
Faço essa introdução, porque um dos artistas que eu mais admiro no mundo é o meu marido e amor, o Che. Com ele, o conceito torna-se uma coisa leve. Transforma-se na consequência e alma de seus grooves e baladas.
E o motivo: sua linha da verdade musical, pois nada o desvia do rumo que o leva ao final de seus sons.
O Che já foi do "Professor Antena", já tocou em banda country quando era adolescente, é fã incondicional da "Black Rio", do "Police", "Olivetti" e tantos outros... Mas foi há alguns anos que lembrou de sua paixão pela Sala Especial da Record.
Então, com todo seu talento, criou um dos discos mais bem falados de 2005 - o "Sexy 70, The Music Inspired by Brazilian Sacanagem Movies". Com direito às participações de Pereio e Helena Ramos.
Não contente, em 2006, mudou de década e começou mais uma homenagem musical, desta vez ao Rio de Janeiro do começo da década de 80 - O "Papagaio's Fever". Esse não foi lançado ainda. Mas vocês não perdem por esperar.
terça-feira, setembro 04, 2007
Jun Sakamoto - O cara que É DE PIRARUCU!
Conheci o Jun graças ao meu amigo Benê e sua esposa Maris.
Então, fiz uns trabalhos de locução e atuação pra ele... Nesses trabalhos, Ana mostrou seus dotes de roteirista. e como num passe de mágica daqueles que amigos indicam amigos, acabamos no menu degustação de seu fantástico restaurante.
A coisa é tão de outro mundo, que eu nem sei expressar com palavras, ou melhor, com adjetivos, o encanto que são suas obras de arte. Porque cada prato que chegava à mesa, não poderia ter outro nome:
Sushi de atum de um pantone nunca antes visto "ao perfume" de fois gras... tempurá de pato com purê de batata... pudim de ovos com trufa. Meu Deus.
E assim, eu, Chê, Ana, Tin, Fefet, Maris e Benê chegamos à conclusão master da noite:
FOI DE PIRARUCU!
Jun, é com toda a pieguice do mundo que eu brado: obrigada por esta magnânima orgia gastronômica!
Então, fiz uns trabalhos de locução e atuação pra ele... Nesses trabalhos, Ana mostrou seus dotes de roteirista. e como num passe de mágica daqueles que amigos indicam amigos, acabamos no menu degustação de seu fantástico restaurante.
A coisa é tão de outro mundo, que eu nem sei expressar com palavras, ou melhor, com adjetivos, o encanto que são suas obras de arte. Porque cada prato que chegava à mesa, não poderia ter outro nome:
Sushi de atum de um pantone nunca antes visto "ao perfume" de fois gras... tempurá de pato com purê de batata... pudim de ovos com trufa. Meu Deus.
E assim, eu, Chê, Ana, Tin, Fefet, Maris e Benê chegamos à conclusão master da noite:
FOI DE PIRARUCU!
Jun, é com toda a pieguice do mundo que eu brado: obrigada por esta magnânima orgia gastronômica!
sexta-feira, agosto 31, 2007
Kazuo Ohno
segunda-feira, agosto 27, 2007
Gabriel
Quarta-feira passada, foi aniversário do Flavião.
Saí do teatro podre de cansada, mas fiz questão de dar uma passadinha lá, afinal, um amigo querido como esse, merece o esforço.
E entre conversas e mesmices da vida comunal, um serzinho de 8 ou 9 ou 10 ou 11 anos fez toda a diferença da noite: era o Gabi, filho do Flávio.
Conversamos numa língua indefinida, cantamos beatles... quer dizer, o Gabi tocou "Love me Do" no violão. Precisa ver que graça ele cantarolando bem baixinho "love, love me do..", tentando combinar a letra com as batidas no violão.
Depois, passamos o texto da peça que ele vai fazer na escola. Enfim... ele trouxe meu lado criança à tona.
Sabe de uma coisa? O Gabi é daquelas pessoinhas que fazem a gente achar que vale a pena ter um filho.
Saí do teatro podre de cansada, mas fiz questão de dar uma passadinha lá, afinal, um amigo querido como esse, merece o esforço.
E entre conversas e mesmices da vida comunal, um serzinho de 8 ou 9 ou 10 ou 11 anos fez toda a diferença da noite: era o Gabi, filho do Flávio.
Conversamos numa língua indefinida, cantamos beatles... quer dizer, o Gabi tocou "Love me Do" no violão. Precisa ver que graça ele cantarolando bem baixinho "love, love me do..", tentando combinar a letra com as batidas no violão.
Depois, passamos o texto da peça que ele vai fazer na escola. Enfim... ele trouxe meu lado criança à tona.
Sabe de uma coisa? O Gabi é daquelas pessoinhas que fazem a gente achar que vale a pena ter um filho.
terça-feira, agosto 21, 2007
Estou indo...
"Qualquer caminho é apenas um caminho e não constitui insulto algum - para si mesmo ou para os outros - abandoná-lo quando assim ordena o seu coração (...) Olhe cada caminho com cuidado e atenção. Tente-o tantas vezes julgar necessárias... Então, faça a si memso e apenas a si mesmo uma pergunta: possui esse caminho um coração? Em caso afirmativo, o caminho é bom. Caso contrário, esse caminho não possui importância alguma." (Carlos Castañeda - Os Ensinamentos de Don Juan)
segunda-feira, agosto 20, 2007
Dercy Gonçalves no Toalete
Diálogo…
O legal é que a Lolô, minha afilhada e do Che não fala nem faz nada que não quer. Menina decidida essa.
Então, quando ela oferece um carinho, um abraço, ou qualquer coisa do gênero, amolece e alegra nossa alma.
Outro dia, a Ana, ao ouvir um barulho na porta, perguntou pra pequena:
- Quem será que está chegando, Lolô? (era a Judith, que voltava de férias…)
Ela logo respondeu:
- “Eu acho que é o Che!”
Alguns dias depois, fui visitá-la.
Depois de brincarmos de boneca, de contarmos histórias, era hora de ir embora. Foi quando a baixinha olhou bem no fundo dos meus olhos e disse:
- “Ô, Toty… vem ficar comigo?”
Então, quando ela oferece um carinho, um abraço, ou qualquer coisa do gênero, amolece e alegra nossa alma.
Outro dia, a Ana, ao ouvir um barulho na porta, perguntou pra pequena:
- Quem será que está chegando, Lolô? (era a Judith, que voltava de férias…)
Ela logo respondeu:
- “Eu acho que é o Che!”
Alguns dias depois, fui visitá-la.
Depois de brincarmos de boneca, de contarmos histórias, era hora de ir embora. Foi quando a baixinha olhou bem no fundo dos meus olhos e disse:
- “Ô, Toty… vem ficar comigo?”
Toalete – 100 apresentações
A verdadeira DIVA
Futuro do pretérito para o SPA Maria Bonita…
SPA Maria Bonita
sexta-feira, julho 27, 2007
quarta-feira, julho 25, 2007
quinta-feira, julho 19, 2007
quinta-feira, julho 12, 2007
Ontem eu ouvi uma frase deliciosamente feliz...
"Se é pra ajudar a mudar o mundo, que seja fazendo cookies".
quarta-feira, julho 04, 2007
Acho que ja postei isso, mas...
..."De vez em quando o fecho da pupila
se abre em silêncio. Uma imagem, então,
na tensa paz dos músculos se instala
para morrer no coração".
Rainer Maria Rilke
se abre em silêncio. Uma imagem, então,
na tensa paz dos músculos se instala
para morrer no coração".
Rainer Maria Rilke
quinta-feira, junho 21, 2007
segunda-feira, junho 18, 2007
A Fefet que me desculpe...
... mas a palha italiana perdeu a vez nesse inverno.
Quem está com tudo e não está prosa é o milho verde. Com manteiga e sal, fervido numa água de procedência duvidosa.
E "depenado", como dizem os donos das barraquinhas.
Quem está com tudo e não está prosa é o milho verde. Com manteiga e sal, fervido numa água de procedência duvidosa.
E "depenado", como dizem os donos das barraquinhas.
terça-feira, junho 12, 2007
terça-feira, junho 05, 2007
Síndrome de Pequena Miss Sunshine
Já faz dias que eu estou com uma vontade danada de “dar uma estrela”. Daquelas que a gente dava no meio da rua, quando era “baliza”, lá nos desfiles comemorativos de aniversário da cidade (Assis, no caso)... ou mesmo em datas patrióticas.
As Balizas eram praticamente as rainhas do desfile, com suas minissaias azuis e conga branco. Rabo de cavalo alto e todas as pompas da situação. Na verdade, Baliza era o nome do que elas carregavam nas mãos (eu acho), exibindo os orgulhos locais.
O fato é que eu nunca fui Baliza. Pelo menos a principal, não. Nem nunca dei uma estrela direito.
Mas no fundo sempre quis.
É aquela sensação de fazer a coisa mais legal do mundo, mesmo sendo o maior mico do momento.
E viva a paz mundial.
As Balizas eram praticamente as rainhas do desfile, com suas minissaias azuis e conga branco. Rabo de cavalo alto e todas as pompas da situação. Na verdade, Baliza era o nome do que elas carregavam nas mãos (eu acho), exibindo os orgulhos locais.
O fato é que eu nunca fui Baliza. Pelo menos a principal, não. Nem nunca dei uma estrela direito.
Mas no fundo sempre quis.
É aquela sensação de fazer a coisa mais legal do mundo, mesmo sendo o maior mico do momento.
E viva a paz mundial.
Assinar:
Postagens (Atom)